Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Não são só Rússia e Ucrânia: Mundo tem mais 17 países em guerra

Neste cenário, há guerras civis, escaramuças regionais e conflitos provocados pela atuação de grupos como Talibã e Boko Haram

O conflito tem deixado a humanidade em alerta e desencadeado sérias consequências em nível planetário. Não são só os vizinhos do Leste Europeu, contudo, que guerreiam. Outros 17 países vivem conflitos armados e passam por crises humanitárias e de segurança.

Nações como Síria (foto em destaque), Paquistão e Iêmen são alguns exemplos. Nesses locais, há guerras civis, séria desestabilização devido à atuação de grupos como Talibã e Boko Haram, e conflitos regionais que ocasionam graves crises, mas sem impactos mundiais diretos.

Leia também

Mais sobre o assunto

  • MundoBiden defende democracia e condena guerra na Ucrânia: “Massacre”
  • MundoApós início da guerra, Otan dobrou soldados na região do conflito
  • MundoPela 1ª vez, Rússia e Ucrânia trocam soldados feitos reféns na guerra
  • MundoONU aprova nova resolução que responsabiliza a Rússia pela guerra

Com base em dados do Conselho de Relações Exteriores, órgão internacional criado em 1921, as guerras ativas no mundo se concentram na África, no Oriente Médio e na Ásia Meridional.

Na sexta-feira (25/3), o grupo jihadista Houthi, do Iêmen, bombardeou uma refinaria em Jidá, segunda maior cidade da Arábia Saudita, às vésperas da corrida de Fórmula 1 no país. O local ficou completamente destruído.

Os houthis se rebelaram em 2015 e tomaram o governo, provocando uma guerra civil que permanece em curso. Eles são apoiados pelo Irã, uma nação de maioria xiita, e controlam parte do território. Os sauditas, população composta sobretudo por sunitas, apoiam a insurgência, para não deixar os rivais ganharem ainda mais força na região.

Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2020, cerca de 233 mil pessoas morreram desde o começo do conflito.

Síria

Na história recente, uma das guerras mais emblemáticas ocorre na Síria. Lá, o conflito civil armado teve início em 2011, depois que o governo do presidente Bashar al Assad reprimiu violentamente uma série de manifestações, inclusive com uso de armas químicas.

conteudo patrocinado TRADELG.NETBelém: Junte o sucesso da Mercado Livre e você poderia ganhar uma segunda renda potente! PORTAL SAÚDEEstimulante natural poderoso para levantar a disposição do homem faz sucesso no Brasil. (DR. RAIMUNDO NUNES - ESPECIALISTA EM SAÚDE MASCULINA)Urologista Diz: "Pare com o Azulzinho e Faça Isto Pela Manhã"

Quatro facções alimentam o conflito: os fiéis a Assad, uma série de grupos de oposição, as forças curdas e o Estado Islâmico. Ao todo, 5,6 milhões fugiram da guerra civil no país.

Nações como a República Centro-Africana e a Líbia também vivem conflitos internos há mais de uma década e enfrentam severas crises humanitárias.

Veja a situação dos países com conflitos ativos:

  • Turquia — Conflitos armados com curdos
  • Síria — Guerra civil
  • Azerbaijão — Conflito Nagorno Karabakh
  • Paquistão — Militância islamita
  • Afeganistão — Atuação do Talibã
  • Índia — Conflito com o Paquistão na Caxemira
  • Myanmar — Crise dos Rohingya
  • Iêmen — Guerra civil
  • Líbia — Guerra civil
  • Somália — Conflito militar-civil
  • Etiópia – Conflito Tigray
  • Sudão do Sul — Guerra civil
  • República Centro-Africana — Conflito armado
  • República Democrática do Congo — Conflito armado
  • Moçambique — Terrorismo interno em Cabo Delgado
  • Nigéria — Boko Haram
  • Mali — Conflito armado civil

Possíveis conflitos

O desgaste de relações internacionais ou até mesmo a cobiça por territórios tornam iminentes novos conflitos. Após a invasão russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, outra situação voltou aos radares: China e Taiwan.

Taiwan, apoiado pelos EUA, considera-se um Estado soberano, mas não é reconhecido pela ONU e pelas principais organizações internacionais; mesmo assim, estabelece relações diplomáticas com 26 países. A China considera Taiwan uma província rebelde e mantém esse status quo inalterado nos últimos anos. Entretanto, sempre paira na região a expectativa sobre quando os chineses decidirão que é hora de reconquistar os vizinhos.

De acordo com o Pentágono norte-americano, o governo chinês pretende invadir a ilha até 2025. O órgão defende que a China tem, em relação a Taiwan, o mesmo entendimento que a Rússia sobre regiões separatistas na Ucrânia, como Crimeia e Donbass.

Os Estados Unidos classificaram como “preocupante” a aproximação entre a Rússia e a China. O posicionamento ocorre após rumores de que Pequim estaria ajudando Moscou na guerra contra a Ucrânia.

Guerra na Ucrânia

Passado pouco mais de um mês do início do conflito na Ucrânia, os dois países ainda não entraram em consenso. Representantes dos governos russo e ucraniano reclamam da estagnação na negociação do acordo de cessar-fogo.

Militares russos confirmaram que o Exército reorganizou a estratégia militar de ataques na Ucrânia para focar na região de Donbass – situada no leste do país e considerada separatista pró-Rússia.

Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo Vinícius Schmidt/Metrópoles

A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra.

A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito.

A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho e evitar avanços de possíveis adversários nesse local.

Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km.

Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país caso os ucranianos não desistissem da ideia.

Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país.

A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro.

Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta.

Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território AFP.

Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território Elena Aleksandrovna Ermakova.

Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do EstadoWill & Deni McIntyre.

O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários delesVostok.

Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo Vinícius Schmidt/Metrópoles

A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra.

O mundo está preocupado com os efeitos do conflito no petróleo, na oferta de comida e no abastecimento energético europeu.

Após reuniões da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), do conselho da União Europeia e do G7 — grupo dos países mais ricos do mundo —, o consenso reside na necessidade de agir para minimizar os efeitos inevitáveis do conflito.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Relacionadas

X