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Muçulmanos radicais intensificam protesto no Paquistão

Eles pedem execução por enforcamento de cristã condenada por blasfêmia. Atentado contra cristãos deixou mais de 70 mortos no domingo

Manifestantes muçulmanos radicais intensificaram nesta quarta-feira (30) um protesto em Islamabad, no Paquistão, com a recusa a interromper a manifestação que paralisa, há vários dias, o acesso às principais instituições políticas do país. No domingo (27) um atentado, que tinha os cristãos como alvos, deixou mais de 70 mortos.

Os manifestantes, que exigem, entre outras coisas, a execução por enforcamento de uma cristã condenada por blasfêmia, se declaram dispostos a permanecer no local, apesar do prazo estabelecido para sua saída expirar nesta quarta-feira.

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A situação ilustra as profundas divisões religiosas no Paquistão, país majoritariamente muçulmano.

Milhares de pessoas caminharam no domingo à tarde até a capital, antes de parar na Avenida da Constituição, que dá acesso ao Parlamento, à sede da presidência e aos prédios do governo.

A mobilização, que chegou a reunir 25.000 pessoas, começou com uma homenagem à memória de Mumtaz Qadri, um islamita enforcado no fim de fevereiro por ter assassinado em 2011 o governador de Punjab porque este apoiava uma reforma que flexibilizava a polêmica lei sobre a blasfêmia.

Os islamistas também exigem a execução de Asia Bibi, uma cristã, mãe de cinco filhos, condenada por blasfêmia em 2010. Eles pedem ainda que Mumtaz Qadri seja declarado "mártir", assim como a aplicação de maneira rígida da 'sharia', a lei islâmica.

"Caso os manifestantes não se dispersem pacificamente esta noite, faremos com que saiam na manhã de quarta-feira", declarou na véspera o ministro do Interior, Chaudhry Nisar Ali Khan.

Os manifestantes permaneciam tranquilos no local e afirmaram que não pretendem sair da avenida até que as 10 exigências sejam atendidas.

"Nossos partidários estão dispostos a morrer. Se o governo iniciar uma operação, não fugirão, enfrentarão as balas", disse Arshad Asif Jalali.

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