Há duas semanas em Barcelona, na Espanha, a brasiliense Thaís Correa presenciou "momentos de desespero" nesta quinta-feira (17), após uma van atropelar várias pessoas em La Rambla, uma avenida turística da cidade.
As autoridades locais dizem que 13 pessoas morreram e, até às 18h - horário de Brasília -, mais de 100 estavam feridas. A agência do Estado Islâmico afirma que o grupo extremista reivindicou a autoria do ataque.
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Thaís está na cidade para estudar espanhol, e contou ao G1 que estava no apartamento alugado, ao lado de La Rambla, preparando uma mala para viajar. Ao sair do banho, ela viu pela janela "muita gente correndo, polícia e ambulância".
Thaís estava com uma viagem marcada para a República de Malta - país ao sul do continente europeu -, e só soube que se tratava de um ataque terrorista por mensagem de texto.
Em entrevista exclusiva ao G1, a brasiliense contou que tinha almoçado com amigas naquela mesma avenida, momentos antes de três suspeitos avançarem com uma van sobre as pessoas.
A jovem contou que algumas ruas estavam bloqueadas e, como não haviam ônibus, os poucos táxis eram concorridos.
Até a publicação desta reportagem, Thaís aguardava o voo em Barcelona para encontrar o irmão em Malta.
Ataque terrorista
Nesta quinta-feira (17), uma van atropelou várias pessoas em La Rambla, via que fica em uma das regiões mais turísticas de Barcelona, na Espanha. As autoridades tratam o caso como um ataque terrorista. Dois suspeitos foram presos. Segundo a imprensa local, outro suspeito morreu em uma troca de tiros. A agência do Estado Islâmico afirma que o grupo reivindicou a autoria do ataque.
Segundo o jornal "El País", o motorista da van fugiu caminhando e o veículo usado no ataque foi alugado por um homem chamado Driss Oukabir, em Santa Perpetua de la Mogada, município perto de Barcelona.
A imprensa chegou a afirmar que ele seria o autor do ataque que foi preso, divulgando sua imagem. No entanto, o jornal "La Vanguardia" reporta que Driss Oukabir foi a uma delegacia de Girona e afirmou que seu documento foi roubado e que, no momento do ataque, ele estava em Ripoll.
A polícia confirmou que um suspeito foi detido. Em pronunciamento, o presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, disse que há um segundo preso. De acordo com o jornal "La Vanguardia", outro suspeito morreu em uma troca de tiros com a polícia em Sant Just Desvern, município próximo a Barcelona.