
A devolução dos restos mortais de Shiri Bibas, de origem argentina, e de seus filhos Kfir Bibas, de 10 meses, e Ariel Bibas, de 4 anos, levados como reféns pelo Hamas em 7 de setembro de 2023, voltou a causar polêmica nesta sexta-feira (21/2).
Após Israel denunciar que o corpo entregue como sendo o de Shiri, nessa quinta-feira (20/2), não ser o da refém, uma nova denúncia foi feita: Kfir e Ariel não teriam sido mortos em um ataque aéreo, como alegado pelo Hamas, mas “assassinados a sangue frio”.
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De acordo com a denúncia, o Hamas não atirou nos dois meninos. “Eles os mataram com as próprias mãos. Depois, cometeram atos horríveis para encobrir essas atrocidades”, alegou o porta-voz da IDF, contra-Almirante Daniel Hagari. Ele não entrou em detalhes sobre o que teria sido feito para encobrir o assassinato.
A afirmativa, de acordo com o porta-voz, é feita após a análise de exames forenses de identificação e “informações que apoiam as conclusões.”
Israel acusa o Hamas de ter violado o acordo de cessar-fogo firmado entre os dois países e que teve início em 19 de janeiro ao entregar o corpo de uma mulher desconhecida no lugar do de Shiri. “O Hamas mentiu e violou o acordo. O corpo que o Hamas falsamente afirmou ser o de Shiri não era dela nem de nenhum outro refém. Em vez disso, o Hams enviou o corpo de uma mulher anônima (de Gaza)”, acrescentou a o porta-voz.
Em comunicado nesta sexta, o Hamas admitiu o erro e informou que os restos mortais de Shiri parecem ter sido misturados com outros em escombros, após um ataque aéreo israelense. Mas não revelou se irá, de fato, devolver o corpo de Shiri.
O grupo solicitou a devolução do corpo da mulher de Gaza a Israel.
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