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Irlanda sacrificará visons por medo de mutação do coronavírus

Visons são pequenos animais procurados pelas pelagens, usadas para fazer casacos de pele

O governo da Irlanda anunciou nesta quinta-feira (19) que sacrificará os visons de fazendas por medo de que sejam portadores de uma mutação do coronavírus transmissível aos humanos. A medida será tomada depois que uma modificação no Sars-Cov-2 foi detectada na Dinamarca nesse mamífero (leia mais no fim da reportagem).

Visons são pequenos animais procurados pelas pelagens, usadas para fazer casacos de pele. Geralmente, são criados em grandes volumes em fazendas.

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"Continuar com a criação do vison representa um risco contínuo de que surjam novas variações do vírus", afirmou em um comunicado o ministério da Agricultura.

Embora até agora não se tenha detectado nenhum caso no país, o ministério da Saúde "recomendou que o vison criado na Irlanda seja sacrificado para reduzir ou eliminar o risco", acrescentou.

De acordo com a imprensa irlandesa, o país tem apenas três fazendas de visons. Porém, somadas, elas abrigam cerca de 100 mil desses mamíferos. Por isso, o ministério da Agricultura afirmou que mantém em contato com os criadores para discutir o que será feito daqui em diante.

No início de novembro, a Dinamarca, o maior exportador de visons do mundo, ordenou a eliminação de toda a população do animal ? entre 15 e 17 milhões ? após descobrir neles uma mutação do coronavírus transmissível aos humanos.

Havia o temor de que essa modificação pudesse comprometer a eficácia de uma futura vacina. Se isso ocorresse, traria um prejuízo enorme ao mundo em um momento de esperança com o anúncio de que imunizantes em teste são eficazes e seguros.

Nesta quinta-feira, o ministério da Saúde dinamarquês afirmou que essa mutação do vírus está "muito provavelmente extinta".

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