Uma nova investigação criminal contra o líder da oposição Juan Guaidó foi anunciada, nesta terça-feira (6), pela procuradoria-geral da Venezuela. O objetivo é para apurar se houve "traição à pátria" por ele estar supostamente por trás de um plano de renunciar a Esequibo, um território rico em recursos e que Caracas reclama a Guiana.
"Iniciamos uma investigação contra Guaidó por alguns fatos que implicariam o crime de traição", disse o procurador-geral Tarek William Saab.
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O gabinete de Saab já mantém outras investigações a Guaidó que trava uma disputa pelo poder com o presidente Nicolás Maduro.
Em 23 de janeiro de 2019, ele se autoproclamou presidente da Venezuela. Imediatamente, recebeu o apoio de uma dezena de países.
Ele é considerado o presidente da Venezuela por entidades como a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Grupo de Lima, o Grupo de Contato Internacional, o Parlamento Europeu e por mais de 50 países.