Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MUNDO

Ghosn renuncia à presidência da Renault, diz ministro da França

Conselho de administração da empresa deve se reunir nesta quinta em Paris para definir um novo presidente e um diretor geral.

O presidente da montadora francesa Renault, Carlos Ghosn, detido no Japão há 2 meses, renunciou à direção do grupo, anunciou nesta quinta-feira (24) o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, segundo a agência AFP.

A montadora era, até então, a única marca da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi a mantê-lo no cargo após sua prisão. O executivo é acusado de fraudes fiscais.

Leia também

A renúncia de Ghosn, executivo de nacionalidade francesa, libanesa e brasileira, foi comunicada na quarta-feira à direção do grupo, disse Le Maire, que participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

O conselho de administração da Renault deve se reunir nesta quinta-feira em Paris para definir um novo presidente e um diretor geral. O francês Thierry Bolloré, que ocupava a vice-presidência e foi nomeado como presidente interino na ausência de Ghosn, é o mais cotado para assumir o cargo de chefe executivo da Renault.

Prisão de Carlos Ghosn: o que se sabe até agora

Ghosn permanecerá preso ao menos até 10 de março. Nesta terça (22), um tribunal de Tóquio rejeitou um pedido de liberdade sob fiança.

O executivo foi afastado da presidência do conselho da Nissan e da Mitsubishi pouco depois de ser detido, em 19 de novembro.

Na época, a Renault decidiu criar um comando interino para a montadora, com Bolloré à frente, e manteve o brasileiro tanto no cargo de presidente do conselho quanto de presidente da montadora.

Mas, após Ghosn ser indiciado pela promotoria japonesa e novas denúncias serem apresentadas, fazendo com que ele continuasse na prisão, o governo francês pediu que ele fosse substituído pela Renault. O estado é um dos acionistas da montadora.

Após o pedido, feito no último dia 16, a fabricante francesa disse que estava trabalhando ativamente na troca de comando.

Fraudes fiscais

Considerado até então um executivo "superstar" do setor automotivo, Ghosn é acusado de violações e fraudes fiscais envolvendo a Nissan, bem como do uso de recursos da empresa para benefícios particulares e para cobrir prejuízos em investimentos pessoais.

Não há previsão de que ele deixe a prisão. O brasileiro teve diversos pedidos de liberdade sob pagamento de fiança negados, o mais recente na última terça (22).

A Justiça ainda não decidiu se aceitará as duas acusações apresentadas até agora contra Ghosn pelos promotores, tornando-o réu. Se isso acontecer, a previsão é que o julgamento aconteça em meados deste ano e ele pode ser condenado a até 15 anos de prisão.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas