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Geórgia certifica vitória de Joe Biden no estado

Presidente eleito garantiu os 16 votos do estado e chegou a 306 delegados no Colégio Eleitoral, mas Trump ainda pode pedir uma nova recontagem

As autoridades da Geórgia certificaram nesta sexta-feira (20) a vitória de Joe Biden no estado nestas eleições presidenciais. O procedimento atribui oficialmente os 16 delegados do Colégio Eleitoral que deverão depositar os votos a favor do democrata em 14 de dezembro. Com isso, o presidente eleito passa a ser o primeiro democrata a vencer no estado desde Bill Clinton, em 1992.

Com a confirmação do resultado, o democrata chega a 306 delegados no Colégio Eleitoral, contra 232 do atual presidente, que não conseguiu se reeleger, segundo projeção da Associated Press.

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Segundo números oficiais da recontagem encerrada na quinta-feira, Biden venceu Donald Trump por 12.284 votos de vantagem. É uma redução em relação à apuração inicial, de 14.156 votos.

Isso ocorreu por dois motivos: 496 votos foram contados erroneamente e também porque mais de 5 mil cédulas eleitorais foram encontradas pelas autoridades durante o procedimento.

"Trabalhando como engenheiro ao longo da minha vida, tenho vivido sob o lema: números não mentem", disse o secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger.

A pequena diferença em relação aos números divulgados anteriormente reforçam um padrão nas recontagens eleitorais americanas: na grande maioria das vezes, os resultados não mudam.

A recontagem ocorreu porque a apuração dos votos na Geórgia terminou com uma diferença muito pequena, de apenas 0,28 ponto percentual para Biden, o que dá direito a Trump de pedir a recontagem.

Como a diferença se manteve abaixo de 0,5 ponto percentual, Trump ainda terá a chance de pedir recontagem. Neste caso, porém, o procedimento ocorreria eletronicamente.

O resultado representa mais um revés para o presidente derrotado, que vem tentando reverter a vitória democrata nos tribunais ? até agora, sem sucesso. Trump tem inclusive criticado autoridades da Geórgia, como o governador Brian Kemp e o secretário de Estado Brad Raffensperger, ambos republicanos.

Raffensperger chegou a denunciar republicanos próximos a Trump, como senador Lindsey Graham, por sofrer pressão para que interferisse na recontagem de votos para favorecer o presidente derrotado. O parlamentar negou qualquer intenção de intervir no processo.

O Partido Republicano continua de olho na Geórgia porque o estado terá em janeiro segundo turno na eleição para senador. São duas cadeiras em jogo e, caso os republicanos percam ambas as votações, o Partido Democrata dominará o Senado por uma margem mínima: seriam 50 assentos para cada partido, o que daria à vice-presidente eleita Kamala Harris teria sempre o direito ao voto de minerva.

Os republicanos ainda tentam se movimentar em dois estados que deram vitória ao democrata: Michigan, onde os trumpistas pressionam fiscais e parlamentares para mudar o resultado, e Wisconsin, estado no qual Trump desembolsou US$ 3 milhões para pedir recontagem dos votos em condados altamente favoráveis a Biden.

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