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EUA dizem que uso de armas químicas pela Síria seria 'muito imprudente'

Secretário de Defesa disse que as ameaças vão virar retaliações se os ataques com cloro forem confirmados

O secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, advertiu a Síria nesta domingo. Segundo ele, seria "muito imprudente" o uso de armas químicas, citando relatos não confirmados de ataques com cloro no leste de Guta.

Mattis disse que as ameaças vão virar retaliações se os ataques com cloro forem confirmados. O governo sírio nega.

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"Seria muito imprudente se usarem gás como arma. E acho que o presidente Trump deixou isso bem claro no início de seu governo", disse Mattis, falando com um pequeno grupo de repórteres antes de pousar em Omã.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, prometeu continuar a ofensiva ao leste de Guta. Ele já recuperou o controle de várias áreas rebeldes com apoio russo e iraniano.

Mattis repreendeu Moscou por se associar com Assad. "Ou a Rússia é incompetente ou está conspirando com Assad. Há uma grande quantidade de relatórios sobre o uso de cloro ou sobre sintomas que poderiam ser decorrentes do uso de gás", disse Mattis.

Na região de Guta Oriental, de cerca de 100 quilômetros quadrados, 400 mil pessoas vivem cercados por forças pró-Damasco. O cerco a Guta Oriental teve início em 2013, dois anos depois de explodir a guerra na Síria.

Em fevereiro deste ano, a Organização das Nações Unidos (ONU) abriu uma investigação sobre os supostos ataques químicos do regime sírio contra localidades controladas pelos rebeldes.

Mais de mil mortos

Mais de mil civis morreram desde o início, há três semanas, da ofensiva do regime sírio contra o enclave rebelde de Guta Oriental, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Das 1.002 vítimas contabilizadas até o momento, 215 são crianças, segundo a ONG com sede em Londres que monitora a guerra civil na Síria.

A região sitiada pelo regime fica nos arredores de Damasco e é um antigo destino de viagens de final de semana para os moradores da capital síria. Atualmente, tornou-se um dos últimos redutos de rebeldes que lutam contra o regime do ditador Bashar Al-Assad.

Apesar de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter aprovado um cessar-fogo para a região, ele não foi colocado em prática. Nem mesmo durante as cinco horas diárias, que os russos se comprometeram a respeitar, a trégua humanitária funcionou. A Rússia culpa os rebeldes.

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