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Escolas canadenses fizeram queima de livros com estereótipos indígenas

Entre as obras, listadas em um documento de 165 páginas obtido pelo veículo, estavam romances, enciclopédias e histórias em quadrinhos

Um conselho escolar na província de Ontário, no Canadá, destruiu cerca de 5.000 livros infantis considerados racistas em 2019, conforme revelou esta semana uma reportagem da Radio-Canada.
Entre as obras, listadas em um documento de 165 páginas obtido pelo veículo, estavam romances, enciclopédias e histórias em quadrinhos, incluindo de personagens populares como Tintin e Astérix.
Destes, cerca de 30 foram queimados numa suposta cerimônia de purificação. Segundo os organizadores, o propósito do evento era promover uma reconciliação com os povos indígenas ao se livrar de livros que continham representações inapropriadas dessas comunidades.
Um vídeo distribuído aos alunos citava purificação pelas chamas e afirmava: "Nós enterramos as cinzas do racismo, da discriminação e dos estereótipos na esperança de que cresceremos em um país inclusivo, em que todos possamos viver em prosperidade e segurança".
O conselho escolar, que reúne cerca de 23 escolas de ensino fundamental e sete de ensino médio, todas católicas e com aulas ministradas em francês, afirmou à Radio-Canada esta semana que se arrepende do evento e que revisará seu processo de descarte de livros que consideram obsoletos.
Autora do vídeo e uma das idealizadoras do projeto, a ativista indígena Suzy Kies afirmou que "as pessoas entram em pânico com o fato de se queimar livros, mas falamos de milhões de livros que têm imagens negativas dos indígenas, que perpetuam estereótipos, que são prejudiciais e perigosos".
Kies pediu demissão nesta quarta (8), após o caso vir à tona junto com questionamentos sobre a própria ancestralidade indígena da pesquisadora.

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