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Eleições nos EUA: Protestos pró-Trump têm facadas e gestos racistas

Manifestantes pró-Trump, reunidos com bandeiras com os dizeres "Stop the Steal" uniram-se a membros do grupo de extrema direita Proud Boys

Milhares de apoiadores de Donald Trump foram às ruas neste sábado nos EUA alegando fraude eleitoral. Durante os protestos, houve confrontos isolados com contramanifestantes.

Em Washington, capital dos EUA, mais de 20 pessoas foram presas e quatro foram esfaqueadas, segundo a polícia.

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Trump perdeu a eleição de 3 de novembro para Joe Biden, mas ainda não cedeu.

O Colégio Eleitoral, o sistema que elege os presidentes dos EUA, deve confirmar a vitória de Biden na segunda-feira (14).

Biden ganhou 306 votos contra 232 de Trump no Colégio Eleitoral e teve mais de sete milhões de votos a mais do que seu rival republicano na votação popular.

Na capital do país, a polícia procurou manter os dois lados separados. A estratégia incluiu isolar a área conhecida como Black Lives Matter Plaza, onde manifestantes contrários a Donald Trump se reuniam.

Manifestantes pró-Trump, reunidos com bandeiras com os dizeres "Stop the Steal" ("Pare o roubo", em tradução direta) uniram-se a membros do grupo de extrema direita Proud Boys, vestidos de amarelo e preto.

Muitos usavam coletes à prova de balas e faziam gestos de conotação racista com as mãos.

Trump causou polêmica ao dizer que o grupo deveria "recuar e aguardar" em um debate presidencial em setembro. Posteriormente, o presidente disse condenar "todos os supremacistas brancos".

Ao cair da noite, Proud Boys e antifas, a maioria separados por barreiras policiais, gritavam insultos uns contra os outros. Houve casos isolados de violência física.

Os esfaqueamentos ocorreram perto de um bar no centro da capital, mas não ficou claro a qual grupo os feridos pertenciam, de acordo com o Washington Post.

Os protestos também aconteceram em Olympia, capital do estado de Washington, e nas cidades de Atlanta e St Paul, em Minnesota. A polícia de Olympia disse que uma pessoa foi baleada e três presas durante o confronto entre grupos rivais.

O ato em Washington DC atraiu vários milhares de apoiadores de Trump, mas foi menor do que um evento semelhante em 14 de novembro.

Poucos participantes usavam máscaras, apesar das restrições da Covid-19.

Houve discursos do ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn, agora perdoado por Trump, e de Sebastian Gorka, outro ex-funcionário da Casa Branca.

Gorka pediu que o presidente não desista de sua campanha legal - com base em alegações infundadas de fraude eleitoral - para reverter o resultado das eleições.

A última derrota legal do presidente ocorreu na sexta-feira, quando a Suprema Corte rejeitou uma tentativa sem precedentes de anular resultados em quatro estados de batalha vencidos por Biden.

Trump já perdeu mais de 50 casos ligados à eleição.

Houve aplausos quando o helicóptero presidencial, Marine One, sobrevoou o comício em Washington levando Trump para o jogo de futebol entre Exército e Marinha em West Point, no estado de Nova York.

O presidente já havia expressado apoio pelo Twitter. "Uau! Milhares de pessoas se reunindo em Washington para o "Pare o Roubo". Não sabia disso, mas vou acompanhá-los!".

O general Flynn comparou os manifestantes a soldados e padres rompendo as paredes de Jericó, ecoando o apelo dos organizadores do comício para que "marchas de Jericó" anulem o resultado da eleição.

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