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Donald Trump e Biden chegam ao Capitólio para cerimônia de posse

Aos 78 anos, Trump retorna à Casa Branca com um plano de ação detalhado e com milhões de apoiadores


			
				Donald Trump e Biden chegam ao Capitólio para cerimônia de posse
Trump discursa durante solenidade de posse. Scott Olson/Getty Images

Donald Trump chegou ao Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, para tomar posse como o 47º presidente norte-americano nesta segunda-feira (20/1), em Washington D.C. Devido ao frio extremo, a cerimônia de posse ocorre no interior do prédio, rompendo com a tradição norte-americana de realizá-la no gramado do Congresso.

Cerimônias de posse

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O dia da cerimônia foi iniciado às 11h (horário de Brasília) quando Donald Trump e Melania Trump chegaram à Igreja de St. John para a missa de posse. Além deles, o vice-presidente, J.D. Vance, e a esposa, Usha, também foram fotografados no local.

Em sequência, às 12h (horário de Brasília), Trump e Melania foram recebido pelo atual presidente Joe Biden, a primeira-dama Jill Biden para um chá na Casa Branca.

A vice-presidente Kamala Harris e seu marido Douglas Emhoff receberam o futuro vice-presidente J.D.Vance e sua esposa na Casa Branca.

Às 12h40, Joe Biden e Donald Trump foram juntos ao Capitólio na limusine presidencial.

Às 13h, Biden e Trump chegaram ao Capitólio junto aos minsitros da Suprema Corte dos EUA.

Caminho à presidência

Aos 78 anos, Trump retorna à Casa Branca, segundo analistas políticos, como um homem que parece politicamente “à prova de balas”, com um plano de ação detalhado e com milhões de apoiadores. Homem esse que há pouco mais de quatro anos parecia derrotado, visto que, em 2020, seu oponente democrata, Joe Biden, venceu a eleição com margem confortável.

No pleito de 2024, o mundo assistiu a um Donald Trump empoderado que foi capaz de conquistar 312 delegados e 49,8% dos votos populares, ou seja, com margem de vitória mais do que tranquila frente à sua oponente Kamala Harris, que teve 226 delegados e 48,3% no voto popular.

Em um cenário mais do que confortável, Trump volta ao poder com maioria na Câmara, no Senado e na Suprema Corte.

Trump anunciou que concorreria à Presidência dos EUA em 2024 apenas algumas semanas após o fracasso republicano nas eleições de meio de mandato em 2021, em um início de campanha que pareceu inoportuno.

O mundo assistiu a uma campanha presidencial dura entre Kamala Harris e Donald Trump com ataques mútuos, ofensas e uma chuva de notícias falsas por parte do republicano, que chegou a afirmar que imigrantes haitianos nos EUA estavam comendo animais de estimação.

Com uma campanha iniciada com a busca do FBI em Mar-a-Lago por documentos confidenciais de segurança nacional, em agosto de 2022, que culminou em uma série de indiciamentos em 2023, o risco criminal de Trump deu aos democratas a falsa sensação de vitória garantida. Mas, no fim, é o republicano que retorna à Casa Branca com ampla vantagem.

Tentativas de assassinato

Donald Trump se consolidou como o 47º presidente dos Estados Unidos em corrida eleitoral recheada de reviravoltas: com a saída de Joe Biden e a entrada de Kamala Harris e por duas tentativas de assassinato.

A primeira delas no dia 13 de julho, durante comício na Pensilvânia, quando Trump chegou a ser atingido de raspão na orelha direita por uma bala. A segunda aconteceu no dia 15 de setembro, enquanto o presidente jogava em seu clube de golfe, em West Palm Beach, na Flórida, e agentes do Serviço Secreto avistaram um rifle em meio aos arbustos.

Condenações

Trump foi considerado culpado em 34 acusações criminais, em julgamento em maio de 2024, e ainda enfrenta mais três acusações nos estados da Geórgia, Washington e Flórida.

Ele foi sentenciado em 10/1/2025 pelo crime decorrente do suborno pago à atriz pornô Stormy Daniels. Apesar da condenação, Trump foi sentenciado à “dispensa incondicional”. Isso significa que ele não será preso, tampouco terá de pagar multa. Porém, a confirmação da sentença do caso o torna o primeiro presidente dos EUA a ser condenado criminalmente.

O ex-conselheiro especial do Departamento de Justiça Jack Smith, antes de renunciar, encerrou dois dos casos contra Donald Trump e renunciará ao cargo, antes que o republicano tome posse.

Em 2023, o conselheiro indiciou Trump por conspirar para anular a derrota eleitoral que sofreu em 2020 e para esconder documentos confidenciais. Nenhum dos casos foi a julgamento antes da vitória eleitoral de novembro de 2024.

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