
Após a posse do presidente Donald Trump e seus polêmicos anúncios – incluindo a retirada do Acordo Climático de Paris, a saída da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o restabelecimento das sanções contra Cuba – Pequim busca se posicionar como líder global em multilateralismo, ação climática e saúde global.
A China mostrou clara oposição às políticas recentes de Donald Trump. Ao apoiar a OMS após os Estados Unidos anunciarem que deixariam a organização, Pequim aposta na cooperação internacional no setor da saúde, em um contexto pós-pandêmico. Esse gesto fortalece sua influência na governança global e abre oportunidades para orientar as prioridades da OMS em função de seus próprios interesses.
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Pequim também se posicionou contra o novo chefe da Casa Branca logo que o novo presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva nessa segunda-feira (20/1) para retirar seu país pela segunda vez do Acordo de Paris. Aprovado em 2015, o tratado internacional vincula juridicamente os seus signatários a agirem para combater as alterações climáticas e Trump já havia se retirado do compromisso uma vez, durante seu primeiro mandato (2017-2021). Mesmo antes de sua nova saída formal, que levará um ano, a medida é um golpe para a cooperação internacional que visa reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
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