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Chilenos vão às urnas para decidir sobre mudança na Constituição

Atual lei máxima do país é da época da ditadura. Se a mudança for aprovada, nova Carta Magna poderá ser redigida por membros eleitos em votação

Os cidadãos do Chile vão às urnas neste domingo (25) para decidir, em plebiscito, se mudam ou não a Constiuição do país, herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Mudar a Carta Magna foi a grande reivindicação que uniu manifestantes durante a revolta social que começou há um ano.

Os eleitores vão responder a duas perguntas: "Você quer uma nova Constituição?" e "Que tipo de órgão deve redigir a nova Constituição?" Será a primeira vez na história do Chile que os cidadãos serão questionados se desejam ou não uma nova Constituição. A participação é voluntária.

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Independentemente da resposta à primeira pergunta, o eleitor deve escolher, na segunda, que tipo de órgão seria responsável por escrever uma nova Constituição.

Quase 15 milhões de pessoas estão habilitadas a responder "aprovo", dando luz verde ao processo constituinte, ou "rejeito", deixando o quadro institucional como está.

As pesquisas dão uma vitória confortável ao "Aprovo", com 60% a 75% dos votos. Se aprovada, a nova carta será elaborada para, depois, ser submetida a voto popular em meados de 2022.

As três Constituições que o Chile já teve desde 1833 foram elaboradas por comissões. Se a "aprovação" ganhar, será a primeira vez em quase dois séculos que o país confiará esta tarefa a um grupo colegiado eleito pelo voto popular.

Respostas possíveis

A palavra "plebiscito" tem história no Chile: em 1988, foi uma consulta dessas que determinou a saída de Pinochet.

Neste domingo, se o voto de "Aprovo" vencer, haverá duas possibilidades: que a nova Carta seja elaborada por meio de Convenção Constituinte, formada exclusivamente por membros eleitos em votação popular, ou por Convenção Mista, integrada em partes iguais por parlamentares em exercício e membros eleitos especialmente para a ocasião.

A Constituinte, se vencer, terá o mesmo número de homens e mulheres - e será o único caso no mundo em que ambos os sexos, com participação igual, vão escrever uma Constituição. Se a Convenção Mista vencer, também será paritária, com metade dos parlamentares e metade dos assentos de eleição direta composta de mulheres.

Quem defende uma nova Constituição entende que ela acabaria com obstáculos a reformas sociais profundas em um dos países mais desiguais da América Latina, e que nos últimos 30 anos foi um dos mais estáveis e economicamente prósperos da região.

Os defensores do "Rejeito" acreditam ser possível introduzir mudanças no texto básico, mas não redigir uma nova Constituição. Para eles, a estabilidade do Chile está em jogo.

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