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Câmara dos EUA aprova impeachment de Trump; processo segue para o Senado

Ele foi acusado de abuso de poder e obstrução do Congresso e foi o terceiro presidente na história do país a sofrer impeachment

A maioria da Câmara dos Deputados dos EUA votou hoje à noite a favor dos dois artigos que compõem a o processo de impeachment contra o presidente americano, Donald Trump.

Trump foi considerado culpado na acusação de abuso de poder por 230 votos a favor e 197 contra. O mínimo necessário para aprovação era de 216 votos. Os deputados também aprovaram a denúncia de obstrução do Congresso.

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Após a votação de hoje, o assunto deve ser encaminhado ao Senado, que vai apreciar o caso em janeiro.

No Senado, onde os republicanos têm 53 dos 100 assentos, os democratas devem convencer 20 senadores do partido no poder a votar a favor de uma das duas acusações contra Trump.

A tarefa é considerada quase impossível por analistas, dada a profunda divisão entre as duas formações políticas.

Na história americana, apenas outros dois presidentes foram julgados: Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998. Ambos permaneceram no cargo. O republicano Richard Nixon, envolvido no escândalo de Watergate, preferiu renunciar em 1974 antes de passar por essa situação.

O telefonema e a investigação 

Em 25 de julho, Trump telefonou para o novo presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, para que Kiev investigasse Joe Biden, seu possível rival democrata nas eleições presidenciais de 2020, e seu filho Hunter.

Os democratas da Câmara dos Representantes abriram a investigação para o julgamento político contra Trump em setembro, depois de tomar conhecimento do conteúdo da conversa entre ele e Zelenski, graças a um denunciante anônimo.

A oposição suspeita que ele tenha pressionado a Ucrânia a condicionar uma ajuda militar de cerca de US$ 400 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão) ao anúncio dessas investigações.

Trump diz que suas conversas com Zelenski foram "perfeitas" e repete, sem provas, que Joe e Hunter Biden são "corruptos", porque o filho do ex-presidente democrata estava no conselho do Burisma, um grupo ucraniano de gás acusado de práticas duvidosas.

O dia de Trump 

Donald Trump passou o dia na Casa Branca, em Washington, e à tarde viajou para o estado de Michigan para comício, mas evitou contato com a imprensa. Os simpatizantes do presidente americanos chegaram cedo ao local do evento, suportando temperaturas baixíssimas.

O processo de impeachment divide os americanos: 45% querem que Trump seja afastado (77% entre os eleitores democratas), enquanto 47% se opõem, de acordo com pesquisa encomendada pela CNN-SSR.

Nesta quarta-feira, em frente ao Capitólio, em Washington, dezenas de pessoas se reuniram para pedir a saída do presidente: "Trump precisa sair", gritavam eles.

*Com informações das agências AFP e Reuters

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