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Bombardeios do governo sírio deixam mortos

Região atingida é uma das diversas zonas de 'desescalada' espalhadas pelo oeste do país

Uma operação do governo sírio e forças aliadas para tomar o último grande reduto rebelde próximo à capital Damasco deixou ao menos 19 pessoas mortas neste domingo (26) e várias feridas, informou o Observatório Sírio para Direitos Humanos. Entre as vítimas, estão civis, de acordo com a Efe.

Desde o início da ofensiva, ao menos 123 pessoas, incluindo 26 crianças, foram mortas por ataques aéreos e troca de tiros desde que o Exército sírio, apoiado por caças russos, começou uma ofensiva há cerca de duas semanas para tomar a área sitiada de Ghouta Oriental, tomada por rebeldes, ainda segundo o observatório.

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Ghouta Oriental é uma das diversas zonas de ?desescalada? espalhadas pelo oeste de Síria, onde a Rússia mediou acordos para amenizar confrontos entre rebeldes e o governo do presidente Bashar al-Assad.

Uma testemunha da Reuters disse que havia drones no céu desde a manhã deste domingo e que aviões de guerra haviam bombardeado fortemente as cidades de Mesraba e Harasta. Intensa troca de tiros também ocorreu em Ghouta Oriental e dezenas de pessoas foram feridas.

As forças de Assad têm sitiado Ghouta Oriental desde 2012 e a área passa por uma crise humanitária.

Moradores de Ghouta sofrem com a escassez de alimentos e estão comendo lixo, desmaiando de fome e forçando crianças a comerem em dias alternados, informou o Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) em relatório nesta semana.

A oposição do conselho local da região rural de Damasco e Ghouta Oriental informou nesta semana que o aumento de bombardeios está forçando pessoas a buscarem abrigo em locais impróprios e insalubres, o que o conselho teme poder levar a surtos de doenças.

Diversos tiros disparados do enclave rebelde atingiram Damasco nas últimas duas semanas.

Nova rodada de negociações

Os bombardeios acontecem às vésperas do início da 8ª rodada de negociações sobre a Síria em Genebra, na Suíça, que começa na terça-feira (28). A pauta de negociação, com quatro tópicos principais, foi definida pelo enviado especial da instituição no país, Staffan de Mistura, de acordo com a France Presse.

A guerra na síria, que já tem mais de 6 anos, já deixa um saldo de cerca de 400 mil mortos e mais de 6,3 milhões de deslocados internos. A agência da ONU para os Refugiados (Acnur) estima que o conflito já deixou mais de 5 milhões de refugiados na Turquia, no Líbano, na Jordânia, no Iraque e no Egito.

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