O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou nesta terça-feira (21) vários assessores de sua equipe de campanha e um parlamentar democrata para cargos de alto escalão na Casa Branca.
Biden está se dedicando aos preparativos para assumir a Presidência em 20 de janeiro, apesar de o presidente em fim de mandato, Donald Trump, insistir em uma batalha judicial cada vez mais frágil para tentar reverter sua derrota nas urnas.
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Vice-chefe de gabinete: Jen O'Malley Dillon, primeira mulher a comandar uma campanha presidencial democrata vencedora.
Assessor sênior do presidente: Mike Donilon, assessor próximo de Biden
Conselheira Sênior do presidente: Dana Remus, principal advogada da equipe do democrata
Conselheiro do presidente: Steve Ricchetti, outro assessor com proximidade à Biden
Conselheiro sênior e diretor do Escritório de Engajamento Público: Cedric Richmond, deputado da Louisiana e copresidente nacional da equipe do democrata.
Além deles, o presidente eleito havia definido Ron Klein para ocupar o cargo de chefe de gabinete. Outros nomes deverão ser indicados em breve.
Transição complicada
O presidente eleito também deve debater ameaças de segurança nacional nesta terça-feira com sua própria equipe de conselheiros, ao invés de fazê-lo com autoridades de governo, porque a gestão Trump o impede de receber os informes confidenciais de inteligência que é praxe fornecer ao próximo presidente.
Emily Murphy, a administradora dos Serviços Gerais, ainda não reconheceu Biden como o "vencedor aparente", o que é necessário para liberar fundos governamentais e escritórios ao presidente eleito. A porta-voz de Murphy disse que esta segue um precedente e tomará uma decisão assim que o vencedor estiver claro.
Trump continua raivoso e desafiador nas redes sociais, apesar de alguns republicanos destacados terem afirmado que Biden deveria ser considerado o presidente eleito. Ao não admitir derrota, o presidente em fim de mandato repete sem provas a afirmação de que é vítima de uma fraude eleitoral generalizada.
A equipe dele chegou a apresentar uma série de ações civis em estados-chave, mas autoridades eleitorais dos dois partidos disseram não ver indícios de irregularidades graves.
Na segunda-feira, o conselheiro de Segurança Nacional de Trump, Robert O'Brien, disse que garantirá uma transição profissional no caso provável de Biden ser declarado vencedor da eleição.