Dois soldados morreram e 52 pessoas ficaram feridas na explosão de caminhão-bomba diante de um posto do exército na na província de Diyarbakir, no sudeste da Turquia, região de maioria curda, anunciou o primeiro-ministro turco.
O atentado, atribuído pelas autoridades ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), aconteceu na noite na segunda-feira (11), no distrito de Hani. Um soldado morreu na hora e outro faleceu no hospital, vítima dos ferimentos.
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Cinquenta e duas pessoas, civis e militares, ficaram feridas, informou o primeiro-ministro Ahmet Davutoglu ao Parlamento.
"Os assassinos criam armadilhas traidoras em Diyarbakir. Terão o que merecem. Nossas cidades e montanhas ficarão limpas de todos os criminosos", disse Davutoglu, em tom de ameaça.
Há vários meses, a Turquia vive em estado de alerta permanente por uma série de atentados vinculados ao conflito curdo ou atribuídos ao grupo Estado Islâmico (EI).
Ancara iniciou uma ampla ofensiva contra o PKK depois do fracasso de um cessar-fogo que durou dois anos.
O conflito, iniciado em 1984, deixou mais de 40.000 mortos.
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