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Após impasse, Hamas liberta mais 3 reféns israelenses em Gaza

Grupo terrorista libertou os reféns na manhã deste sábado (15)


			
				Após impasse, Hamas liberta mais 3 reféns israelenses em Gaza
Alexander Troufanov, russo-israelense que era mantido refém em Gaza, fala enquanto é libertado por militantes do Hamas. Foto: Reuters TV

O grupo terrorista Hamas libertou na manhã deste sábado (15), por volta das 5h, mais três reféns israelenses como parte do acordo de cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza. Os reféns foram entregues para integrantes da Cruz Vermelha, responsável por entregá-los em território israelense, em Khan Younis.

A libertação dos reféns ocorreu após um impasse durante a semana. O grupo terrorista e o governo israelense trocaram acusações sobre descumprimento de termos do acordo. O Hamas chegou a suspender "até nova ordem" as entregas de reféns.

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As diferenças foram resolvidas nesta quinta-feira graças a intensos esforços de mediadores egípcios e cataris nesta semana para manter o acordo apoiado pelos EUA. Como contrapartida, Israel deve libertar 369 prisioneiros palestinos, segundo o escritório de mídia do Hamas.

Os nomes dos libertados neste sábado foram divulgados na sexta-feira (14). São eles:

  • Sagui Dekel-Chen, cidadão americano-israelense;
  • Alexandre Sasha Troufanov, russo-israelense;
  • e Iair Horn, israelense.

			
				Após impasse, Hamas liberta mais 3 reféns israelenses em Gaza
Sagui Dekel Chen, Sasha Truvanov e Iair Horn (da esquerda para direita), reféns israelenses que serão soltos pelo Hamas em 15 de fevereiro de 2025. Foto: Movimento 'Bring Them Home Now' via Reuters

O Hamas concordou no mês passado em entregar 33 reféns israelenses, incluindo mulheres, crianças, em troca de centenas de prisioneiros palestinos, durante uma trégua de seis semanas.

Antes deste sábado, 16 dos 33 reféns israelenses foram sido libertados, junto com cinco tailandeses que foram entregues em uma liberação não programada. Isso deixou 76 reféns ainda em Gaza, sendo que cerca de metade deles é considerada viva, segundo a Reuters.

Em troca pela liberação dos reféns, Israel começou a liberação de 369 prisioneiros e detidos palestinos, incluindo 36 que cumpriam pena de prisão perpétua por ataques mortais.

Um ônibus transportando os primeiros prisioneiros libertados chegou à cidade ocupada de Beitunia, na Cisjordânia, e foi recebido por uma multidão de parentes e apoiadores que aplaudiam. Alguns pareciam emagrecidos, e o serviço de emergência do Crescente Vermelho Palestino informou que quatro foram imediatamente levados para tratamento médico.

Esta é a sexta troca desde que o cessar-fogo entrou em vigor em 19 de janeiro. Antes deste sábado (15), 21 reféns e mais de 730 prisioneiros palestinos haviam sido libertados durante a primeira fase da trégua.

Situação dos reféns

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que atuou nas trocas de reféns por prisioneiros entre o Hamas e Israel, afirmou nesta sexta-feira que está "muito preocupado" com a situação dos sequestrados que permanecem em Gaza.

"As últimas operações de libertação reforçam a necessidade urgente de que o CICV possa ter acesso aos reféns. Estamos muito preocupados com a situação dos reféns", afirmou a Cruz Vermelha em um comunicado na rede social X.

A preocupação da Cruz Vermelha, que intermedia as libertações dos reféns com o Hamas em Gaza, se dá pelo aspecto físico, de extrema magreza, dos três reféns libertados no último sábado (8), que chamou atenção e causou fúria em Israel.

Trégua frágil

O Hamas afirma esperar nos próximos dias que Israel permita a entrada em Gaza de casas móveis para palestinos cujas casas foram destruídas na guerra, além de máquinas pesadas para limpeza dos escombros e mais ajuda, como parte do acordo firmado neste trato.

A organização extremista havia dito que iria adiar a liberação dos reféns após acusar Israel de não cumprir o acordo, ao não permitir a entrada de abrigos suficientes, suprimentos médicos, combustível e equipamentos pesados para limpar os escombros. Israel disse que retomaria os combates no sábado, a menos que os reféns fossem libertados.

Embora a crise imediata possa ter sido evitada, a trégua enfrenta um desafio muito maior, com a primeira fase do acordo prevista para concluir no início de março. Ainda não houve negociações substanciais sobre a segunda fase, na qual o Hamas liberaria todos os reféns restantes em troca do fim da guerra

No auge dos combates, 90% da população de Gaza, que é de 2,3 milhões, foi deslocada. Centenas de milhares retornaram para suas casas à medida que o cessar-fogo foi sendo implementado, embora muitos tenham encontrado apenas escombros, restos humanos enterrados e munições não explodidas.

A guerra matou mais de 48.000 palestinos, principalmente mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, que não especifica quantos eram combatentes. Israel afirma ter matado mais de 17.000 militantes, sem fornecer evidências.

O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas e de outros grupos invadiram a fronteira com Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, de acordo com as autoridades israelenses.

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