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Agência dos EUA confirma eficácia e segurança da vacina da Pfizer

FDA está avaliando dados antes de autorizar uso em território americano; Reino Unido já liberou

A FDA, a agência reguladora dos EUA equivalente à Anvisa brasileira, confirmou a segurança e eficácia de 95% da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelos laboratório Pfizer e BioNTech. Segundo um relatório publicado nesta terça-feira (8), o imunizante não apresenta riscos de segurança para impedir sua autorização.

Os dados de segurança obtidos com o teste clínico da vacina com 38 mil participantes "sugerem um perfil de segurança favorável, sem identificação de problemas de segurança específicos que impeçam a autorização", escreveram os especialistas da FDA.

A agência reguladora americana deve decidir se autoriza a vacina dentro de dias ou semanas.

Reino Unido foi o 1º a aprovar a vacina

Na quarta-feira (2), o Reino Unido se tornou o primeiro país a anunciar a aprovação da vacina da Pfzer/BioNtech. A primeira remessa da vacina chegou ao país na sexta (4).

A vacinação começou nesta terça (8). Uma senhora de 90 anos, Margaret Keenan, foi a primeira a receber a dose. Keenan recebeu a primeira dose em um hospital em Coventry, região central da Inglaterra. A segunda dose será aplicada em 21 dias.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês) do Reino Unido disse, em nota na publicada na quarta, que a aprovação da vacina foi feita com base em uma "revisão contínua" dos dados disponíveis que começou em outubro.

Eficácia de 95% e negociações no Brasil

A vacina Pfizer/BioNTech apresentou eficácia de 95% na prevenção à Covid -19, segundo estudos da fase 3 dos testes do imunizante. Os resultados foram apresentados em novembro. Não houve efeitos colaterais graves nos voluntários.

A vacina da Pfizer/BioNTec é uma das quatro que estão sendo testadas no Brasil, que ainda não fez acordo para adquirir o imunizante. Nesta segunda-feira (7), o Ministério da Saúde divulgou uma nota na qual informou que deve assinar nesta semana o memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses da vacina produzida pelas empresas norte-americana e alemã.

Segundo a nota do governo brasileiro, as negociações "avançam" e a vacina deve ser fornecida em 2021. A data, contudo, não foi especificada. Em meados de novembro, o governo brasileiro recebeu executivos da Pfizer para, segundo o Ministério da Saúde, "conhecer os resultados dos testes em andamento e as condições de compra, logística e armazenamento oferecidas pelo laboratório".

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