Com 600 crianças e adolescentes entre 8 e 13 anos participando, o projeto Golfinho deu início a mais uma de suas edições na orla da Praia de Pajuçara. A iniciativa, que começou na segunda-feira (7), segue até o próximo dia 1º de fevereiro, com atividades recreativas e ensinamentos.
A ação é realizada por Corpo de Bombeiros, Governo do Estado e Braskem. Além da recreação, ela trabalha ainda na precaução como uma ferramenta da segurança pública. Para isso, os jovens aprendem lições de prevenção de acidentes domésticos e aquáticos, educação no trânsito e conscientização sobre drogas.
Leia também

A novidade deste ano é o foco na sustentabilidade, com noções de cuidado com o meio ambiente. Um dos pontos trabalhadores com as crianças e adolescentes é o descarte correto do plástico, que, caso não tenha destino certo, pode acabar poluindo rios e mares.
"Apesar de ele ser vilão, se for descartado corretamente, a gente consegue fazer com que gere renda. Famílias que estavam desempregadas já estão empregadas graças à reciclagem do plástico. Com essas atividades, a gente já vê resultados a curto prazo, porque as crianças passam a cobrar dos pais as questões aprendidas aqui, como atravessar na faixa de pedestre, usar o cinto de segurança no banco traseiro", disse o tenente Cunha, coordenador do projeto.
Outro tema tratado durante o Golfinho é a prevenção de afogamentos. "Como trabalhamos a prevenção, temos que ensiná-las a evitar o acidente, e assim não teremos o salvamento. Aqui elas aprendem a se comportar, que tem que ficar perto dos pais, então ela debate isso com o pai depois".
Nesta terça-feira, ainda estão sendo oferecidas diversas atividades físicas para os acompanhantes dos participantes. A ação é uma parceria com o Sesi. Independente disso, porém, muitos pais e mães acompanham diariamente a rotina dos filhos na iniciativa.

É o caso da confeitaria Alane Ferreira, que foi a Pajuçara para acompanhar a filha Débora Layla, de 10 anos. A menina participa do projeto pela segunda vez e, segundo a mãe, a partir dele perdeu a timidez. "Ela era muito tímida e se desenvolveu muito depois do projeto. Ela fica tão ansiosa que não consegue dormir. O projeto é maravilhoso".
A estudante Yasmim Medeiros, de 9 anos, participa pela primeira vez. Para ela, a melhor parte do dia de atividades é o banho de mangueira. Ela conta também que este ano as férias estão sendo diferentes. "Estou me divertindo bastante aqui. Antes eu ficava muito parada, sem fazer exercício e agora brinco aqui. Quero muito saber mais sobre salvamento aquático".