Agentes penitenciários do Presídio de Segurança Máxima 2, em Maceió, capturaram, na manhã deste sábado (3), um pombo que carregava uma bolsa contendo as iniciais de uma facção criminosa que atua nos presídios brasileiros.
O animal foi capturado, mas não havia mensagens ou drogas no objeto de cor vermelha e branca , que estava amarrado entre as penas.
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Um vídeo que está sendo compartilhado nas redes sociais pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL) indica que a bolsa é costumeiramente usada por integrantes de facções criminosas para levar mensagens de orientações entre módulos do sistema prisional.
Para aGazetaweb, o secretário de Estado da Ressocialização e Inclusão Social, coronel Marcos Sérgio Freitas, disse que situações assim estão acontecendo por causa das tecnologias adotadas no sistema, como o body scan e bloqueadores de celular.
"Os reeducandos estão utilizando esses artifícios para se comunicar", informou o secretário.
Em nota a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social relatou o fato.
Nota da SERIS
Os agentes prisionais do sistema penitenciário alagoano se surpreenderam, na manhã deste sábado (3), com um pombo, o animal foi interceptado na Penitenciária de Segurança Máxima. Segundo os agentes de plantão, o objetivo dos apenados era utilizar a ave para realizar o transporte de ilícitos e/ou informações.
A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) afirma que devido aos investimentos em tecnologia, como uso de bodyscan e raio X, além do desempenho dos agentes de plantonistas, os custodiados estão utilizando métodos arcaicos como meio de comunicação interna. A Secretaria reafirma seu compromisso com o bem-estar social e a manutenção e preservação da ordem nas unidades prisionais do estado de Alagoas.