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Veterinária orienta tutores sobre os cuidados em viagem com pets

Alguns protocolos são necessários para garantir o bem-estar e a segurança dos animais durante o trajeto


				
					Veterinária orienta tutores sobre os cuidados em viagem com pets

Na última segunda-feira (22), a morte do cachorro Joca, da raça golden retriever de quatro anos, durante o transporte aéreo em um voo da empresa Gol, levanta questões sobre os cuidados e protocolos necessários para garantir o bem-estar e a segurança dos animais durante viagens, seja por via aérea ou terrestre.

No caso do Joca, ele deveria ter embarcado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com destino ao Aeroporto Municipal de Sinop, no Mato Grosso, e acabou sendo enviado para Fortaleza, em um voo diferente do seu tutor, João Fantazzini.

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A médica veterinária Carla Loureiro, da clínica Harmony Pet, destacou a importância dos tutores estarem atentos às exigências das companhias aéreas e às condições em que os animais serão transportados. Ela ressaltou que, apesar de ainda não haver uma lei específica sobre o transporte de animais pelas companhias aéreas, é essencial que os animais tenham acesso a condições mínimas de bem-estar durante a viagem, incluindo água, ventilação adequada e acompanhamento por profissionais capacitados.

“Existe um Projeto de Lei que ainda está em tramitação sobre a regulamentação desses animais serem transportados pelas essas empresas aéreas, mas os cuidados principais são se esse animal vai ter, dependendo do tempo de viagem, se ele vai ter acompanhamento por profissional, principalmente veterinário, se esse animal vai ter acesso à água e com certeza deve, não sei se tem acesso, mas deveria-se os tutores terem acesso a que local esse animal vai ser transportado, porque muitas vezes é um local com muito calor, não existe ar-condicionado, são caixas que formam como se fosse uma pequena estufa. Os animais desenvolvem até dificuldades respiratórias. Dependendo do tempo de viagem”, explica.

Além disso, Carla explicou que os animais só podem viajar se estiverem saudáveis e que é necessário apresentar um atestado de viagem emitido por um médico veterinário. Ela também mencionou a importância de se familiarizar os pets com o ambiente de transporte, seja em avião ou carro, para reduzir o estresse durante a viagem.

“Existe o documento que a gente dá, que é de autorização para essa viagem, que consta que esse animal está apto para viajar. Esse atestado de viagem tem validade por no máximo três dias, no máximo dez dias, desculpa, no máximo dez dias. Com relação aos animais de grande porte, eles geralmente no Brasil ainda não tem lei que autoriza os animais de grande porte em cabine, então, eles vão realmente na parte que é de carga. Geralmente o ambiente não é tão adequado e são transportados em caixas muito pequenas e não têm acesso ao que é o mínimo, que é a água e ventilação adequada”, ressalta.

Ao abordar os sinais de estresse nos pets durante a viagem, Carla destacou que é fundamental observar mudanças no comportamento do animal, como aumento da respiração, batimento cardíaco acelerado, dificuldade em andar e recusa de comida e água. Ela ressaltou que os tutores devem prezar pela segurança e pelo conforto dos animais durante todo o processo de transporte.

“Os principais sinais de estresse que a gente observa nos pets são aumento da respiração, taquicardia - o aceleramento do coração -, ele fica com a boca aberta, com um volume aumentado da respiração, você observa que aquele animal está com desconforto respiratório. Ele abre a boca, ele tenta buscar mais ar, a linguinha às vezes pode ficar com a mudança na coloração, pode ficar mais arroxeada, essa língua pode mudar de cor, podendo também ficar seca, a pupila por mudar de tamanho e também eles podem ficar, muitos deles, até com dificuldade em andar”, frisou.

Por fim, Carla ofereceu dicas específicas para viagens de carro, incluindo a necessidade de utilizar dispositivos de segurança adequados, como caixas de transporte, cintos de segurança ou cadeiras para pets. Ela também recomendou fazer paradas a cada duas ou três horas para permitir que os animais se movimentem, se alimentem e se aliviem.

“Com relação aos cuidados para viagem de carro, seja dentro do estado como fora, os animais não podem ser transportados soltos dentro do carro, precisam estar conectados em caixas de transportes, amarradas em cinto de segurança ou através de guia do tipo peitoral. Outra opção seriam as cadeiras para pet, com condicionamento confortável e seguro. No transporte interestadual, é necessário estar com o guia de trânsito animal, que é preenchido pelo médico veterinário”.

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