Dezenas de taxistas se reuniram, no Estacionamento de Jaraguá, em Maceió, na manhã desta quinta-feira (16), para um ato contra as ações de fiscalização da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). Durante o protesto, o grupo se reportou, especialmente, à utilização do kit clandestino de gás natural, cobrando a regulamentação do transporte de passageiro por aplicativos em Maceió. A principal via do bairro foi bloqueada em meio à manifestação.
A categoria busca uma audiência conjunta com representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Defensoria Pública, Detran, SMTT e Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran).
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Ainda segundo os taxistas, a SMTT estaria descumprindo o que preconiza o Código Brasileiro de Trânsito. "Eles [agentes de trânsito] precisam abordar os condutores como feito pelo BPTran, mas sem recolher o veículo em situação irregular", afirmou Gilson Gomes, presidente da Associação de Taxistas de Maceió.
Na oportunidade, a categoria reivindicou, ainda, a importância de se abordar os motoristas que fazem o transporte de passageiros por aplicativo de forma mais minuciosa. Para o presidente da Associação dos Profissionais Taxistas, Everaldo Júnior, a fiscalização deste tipo de transporte é "desproporcional". Ele destaca também o fato de, em muitas regiões do país, a regulamentação já ter saído do papel.

"A categoria solicita, ainda, que a prefeitura crie um aplicativo apenas para os taxistas", emendou Everaldo, que também destacou o problema relativo ao táxi-lotação, já que os carros particulares "têm mais liberdade e não são tão fiscalizados na capital".