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Maceió aguarda definição sobre eficácia de vacina para aplicação

Município informou que não há consenso, nem mesmo entre os infectologistas, acerca da eficiência do imunizante para o controle do surto de meningite

Enfrentando um surto de meningite do tipo B, o município de Maceió informou que está aguardando uma definição sobre a eficácia da vacina contra a cepa para decidir pela aplicação na população.

As autoridades de Vigilância em Saúde informaram que o Estado registrou, até o momento, 64 casos de meningite em 2023, dos quais 29 são meningocócicas. Deste total, 27 foram notificados na capital, 1 em Atalaia e 1 em São Luiz do Quitunde. Onze pessoas morreram, todos de Maceió.

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Dos 29 casos, 18 são do sorogrupo B, nenhum do sorogrupo C, 7 casos não foram identificados e 4 estão aguardando resultado de sorogrupo.

Na reunião que convocou com as autoridades epidemiológicas do Ministério da Saúde e de Alagoas, ocorrida no último dia 18 de setembro, o procurador da República Bruno Jorge Rijo Lamenha Lins questionou a viabilidade da vacinação em Maceió contra a meningite B e se a aquisição era possível.

O Ministério da Saúde, no entanto, foi enfático ao orientar que a aplicação do imunizante não é recomendada, pelo menos por enquanto. Segundo os médicos especialistas, alguns países usaram a vacinação, mas há notícias de que, em algumas comunidades, ela não surtiu o efeito desejado.

Os envolvidos nesta discussão informaram, ao Ministério Público Federal (MPF), que não há consenso, nem mesmo entre os infectologistas, acerca da eficiência das vacinas para o controle do surto. Esta declaração, inclusive, está expressa na ata desta reunião, a qual a Gazetaweb teve acesso.

O município de Maceió garantiu estar seguindo todas as orientações do Ministério da Saúde e, caso o uso da vacina seja recomendado, prometeu, de imediato, vai aplicar na população.

“Para inserir a vacina no calendário, seria necessário saber exatamente o tipo que está circulando e que essa análise não poderia ficar restrita a Alagoas. O estudo concentrado apenas no Estado não serviria para escolher uma vacina, por exemplo. Vigilância genômica não se faz em um único local. É importante que comece por aqui (onde se concentram, nesse momento, o maior número de casos), mas seria imprescindível que sejam monitorados todos casos nacionais”, explicaram os especialistas em epidemias aos procuradores.

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