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Protesto em frente ao Quartel do 59º BIMtz completa um mês

Manifestantes acampados reforçam, na condição de anonimato, que o ânimo dos participantes não diminuiu

Terminado o segundo turno das eleições presidenciais, quando o país conheceu o resultado, a vitória de Lula gerou uma série de protestos em todo o Brasil. Pessoas insatisfeitas com o resultado ocuparam, preferencialmente, o entorno de várias instalações militares. E, em Maceió, não foi diferente, pois muitos se uniram em frente ao Quartel do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz), no Farol, e o ato já completou um mês.

São homens e mulheres que protestam contra o resultado e pedem a anulação das eleições, e até uma intervenção militar no Brasil. Os manifestantes presentes no canteiro da Avenida Fernandes Lima já foram acusados de perturbar o sossego alheio, além do uso de crianças na movimentação, pelo Ministério Público. Já viram o surgimento de um abaixo-assinado, pedindo que os que passam pelo local não buzinem. Também enfrentaram sol, chuva e noites sem dormir, mostrando uma resistência e motivação incomuns.

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Atualmente, o nível de participação não é o mesmo dos primeiros dias, mas ainda há muitas pessoas mobilizadas em um pensamento comum.

As redes sociais são a plataforma utilizada para atrair participantes e simpatizantes, e não deixar cair a motivação dos que estão no local, desde os primeiros dias. Há pessoas que garantem que não perderam essa motivação em participar dos protestos e que acreditam em uma reviravolta no atual quadro.

No canteiro, há cartazes que defendem a anulação das eleições e intervenção no Supremo Tribunal Federal (STF) pelas Forças Armadas. Eles fazem exaltação ao país, com a execução do hino nacional e vestidos de verde e amarelo, empunhando bandeiras do Brasil.

Ainda há disponível água, comida e banheiros, mostrando ser um movimento bem organizado. Não há lixo ou dejetos pelo local, já que banheiros químicos continuam sendo disponibilizados aos participantes. Homens, mulheres; maduros e jovens se misturam, todos pelo mesmo ideal.

Até um pequeno comércio com a venda de camisas verde e amarela e bandeiras foi instalado no canteiro. Viaturas da Polícia Militar permanecem no local, garantindo a segurança e fazendo a prevenção de ocorrências.

Ninguém quer ser identificado, sob o argumento de que o movimento não tem líderes ou interlocutores. Os participantes afirmam que se trata de um ato de mais de 58 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em Jair Bolsonaro no último pleito eleitoral. E que prometem resistir por muito mais tempo.

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