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"Potencial de atingir outros bairros hoje é zero", diz Defesa Civil sobre afundamento do solo em Maceió

Coordenador geral do órgão afirmou que a movimentação do solo, na escala horizontal, está desacelerando; mineração já atingiu o Mutange, Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e parte do Farol

Em audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, o coordenador geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, afirmou que a possibilidade do afundamento do solo "atingir outros bairros [de Maceió] hoje é zero". Atualmente, a mineração já atingiu os bairros Mutange, Bebedouro, Pinheiro, Bom Parto e parte do Farol.

A audiência aconteceu nesta quinta-feira (25), com a participação dos coordenadores do Gabinete de Gestão Integrada para a Adoção de Medidas de Enfrentamento aos Impactos do Afundamento dos Bairros (GGI dos Bairros) e da Defesa Civil Municipal.

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Segundo Abelardo Nobre, a movimentação do solo, na escala horizontal, está desacelerando. "Estudos apontam que do eixo da cavidade de extração de sal, até a área que pode ser atingida por uma possível deformação da camada de sal é de um raio de 900 a 1.000 metros, o que nos confirma que nenhum outro bairro deverá ser atingido”, explicou.

Na audiência, o coordenador ainda relembrou o microssismo, que aconteceu em Maceió no dia 5 de novembro, durante a perfuração de um poço para o preenchimento de minas de sal-gema, e se tornou um evento de 1,41 de magnitude local. À época, as equipes detectaram uma sonda em operação, que estava a 176 metros de profundidade.

“Nossas leituras apontaram para um sismo ocorrido no local onde estava a sonda, mas há uma profundidade de 180 a 200 metros, o que nos leva a crer que o motivo desse sismo foi atividade dessa sonda. Entramos em contato com a Braskem e determinado a atividade de preenchimento dessas cavidades até que a motivação do sismo fosse esclarecida”, disse.

Abelardo também explicou que não há equipamentos disponíveis que possam prever sismos na região, sendo possível prever apenas as consequências dele. Além disso, ele contou que não existe nenhum dado científico e técnico que justifique uma nova atualização do Mapa de Linhas e Ações Prioritárias.

60 mil pessoas saíram de casa

Ainda na audiência, o coordenador do GGI dos Bairros, Ronnie Mota, destacou que o processo de afundamento do solo continua afetando os bairros e que cerca de 60 mil pessoas já precisaram sair de suas residências.

“Várias demandas estão surgindo, na mesma velocidade que 50 mil a 60 mil pessoas saíram de suas casas e a Prefeitura precisa garantir infraestrutura, saúde, habitação e outras assistências tanto aos que saíram quanto aos que ficaram. A Prefeitura de Maceió está fazendo um levantamento minucioso para que a Braskem possa reparar minimamente esses danos causados”, esclareceu.

Diante da situação, a Prefeitura de Maceió segue monitorando as áreas afetadas diuturnamente, bem como as áreas do entorno do Mapa 04 de Linhas e Ações Prioritárias, que está em vigor desde dezembro de 2020.

“Ajudamos a Defesa Civil com a questão do ilhamento socioeconômico e do isolamento social e temos mantido diálogo com a população fora do mapa, fomos os primeiros a discutir com a Caixa Econômica Federal sobre a restrição dos Ceps. O GGI tem essa função de manter os canais de diálogo com a população para que esse sentimento de hipossuficiência possa ser desfeito”, disse.

*com informações da assessoria.

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