As procuradoras federais em Alagoas que atuam no grupo de trabalho do caso Pinheiro expediram ofício ao Ministério de Minas e Energia (MME) e à Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) com várias recomendações acerca da audiência pública para divulgar o relatório com as causas dos problemas nos bairros Pinheiro, Bebedouro e Mutange. Entre as recomendações apontadas, está a instalação de telões em praça pública e transmissão ao vivo da audiência.
A audiência está marcada para acontecer na quarta-feira (8) no auditório da Justiça Federal em Alagoas, na avenida Menino Marcelo, Serraria. No ofício, a primeira solicitação feita pelas promotoras é que seja reservado um terço do auditório para os moradores das regiões atingidas. Na prática, tendo em vista que são 340 assentos no local, ao menos 113 seriam para a comunidade. As promotoras pedem que os órgãos se manifestem "impreterivelmente" até a próxima segunda-feira (6).
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Na lista de recomendações, as procuradoras questionam se os órgãos estão tomando providências no sentido de transmitir ao vivo a audiência pública, e lembram que a Assembleia Legislativa do Estado (ALE) conta com uma emissora de TV, sendo este um caminho para a divulgação do relatório. Outra alternativa sugerida pelas procuradoras é a instalação de um telão para transmissão da audiência numa das praças do bairro ou em local viável do Pinheiro e outro na sede da Justiça Federal.
As procuradoras questionam também quem presidirá a audiência pública, quem realizará as apresentações, qual o tempo de fala de cada pessoa, quais foram autoridades convidadas/convocadas, credenciamento da imprensa, além de perguntar sobre a segurança do evento. Assinam em conjunto o ofício as procuradoras Cinara Bueno Santos Priclandnitzky, Niedja Kaspary, Raquel Rodrigues e Roberta Bomfim.