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Movimento nas lojas do centro de Maceió é considerado fraco no último dia do ano

Poucos clientes nas ruas e baixa nas vendas foi o retrato desta quinta-feira

O movimento no centro de Maceió na manhã desta quinta-feira (31), último dia de 2020, foi marcado pelo baixo movimento nas lojas, conforme declarações dadas pelos próprios lojistas, que vivenciaram um cenário diferente no mesmo período do ano passado.

"As pessoas estão com medo de sair de casa", destacou Camile Santos, gerente de uma famosa loja de cama, mesa e banho da cidade. Para ela, a queda expressiva no número de clientes também se deve à insegurança econômica. "Com o perigo de um novo fechamento, o pessoal está se segurando para não comprar".

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Ela explicou que, no mesmo momento em anos anteriores, eram as reuniões familiares e o recebimento de visitas que levavam as pessoas a buscarem os itens da loja em que trabalha. "Pousadas, hotéis e motéis, tudo isso nós também atendíamos com várias encomendas. Esse ano, foi tudo expressivamente menor". A funcionária destacou também o fechamento de algumas lojas vizinhas no dia de hoje. "Muitas lojas nem abriram ou estão com horário reduzido, isso seria impensável num dia como hoje".

O sentimento não foi diferente no setor de vestuário, onde a demanda pelas roupas de natal e réveillon garantiriam lojas lotadas em outros tempos. Denise Ferreira, responsável por uma loja do setor, também apontou a queda nas vendas. "Estamos recebendo só 70% do número de pessoas que estaríamos atendendo normalmente".

Uma das saídas encontradas pelo setor foi a dinamização do serviço de vendas, adotado pelas grandes casas de eletrodoméstico. Adaptando-se ao novo cenário, as vendas online puderam, inclusive, suprir a deficiência na ida presencial de clientes à loja. Wagner Rodrigo, gerente de uma grande loja do setor, destacou que, mesmo com o aumento nos preços dos produtos devido à baixa procura durante o ano, a empresa conseguiu superar as vendas do ano anterior em 10%, encomendando os produtos via aplicativo de mensagem.

Dentre os apressados clientes, que compravam sem grandes pretensões ou expectativas, a necessidade era a maior motivação. Uma senhora, mãe e esposa, que não quis se identificar, disse olhar entre as peças de roupa com o coração apertado. "Deixei muita gente em casa", explicou, preocupada, "o meu marido eu deixei lá, muito doente, vim procurar alguma coisa para tentar agradá-lo um pouco nesse fim de ano, nem que seja uma última vez".

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