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Moradores de rua participam de 'Natal Solidário' e fazem ato pela paz

Encontro aconteceu na praça Dom Pedro II e contou com banho solidário e café da manhã

Moradores de rua participaram, neste sábado (23), de um café da manhã organizado pela Casa de Ranquines e o Movimento Nacional da População de Rua , na praça Dom Pedro II, em frente a Assembleia Legislativa (ALE), no centro de Maceió. A ação social além de oferecer o café da manhã, levou o banho solidário. Na tentativa de chamar atenção do poder público e dos órgãos competentes para a falta de amparo aos moradores de rua, que neste ano foram alvos de diversos atos de violência, o grupo aproveitou o momento para um ato pela paz.

Segundo o coordenador do movimento, Rafael Machado, o ato é um gesto de solidariedade e um protesto contra a marginalização dessa população de rua. "Nesse mesmo dia no ano de 2009, o ex-presidente Lula, lançou um decreto que instituiu uma política nacional para os moradores de rua, que receberam direito à saúde, educação, segurança e esporte, mas Maceió ainda continua sem atender as necessidades básicas dessas minorias", explicou o coordenador.

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				Moradores de rua participam de 'Natal Solidário' e fazem ato pela paz
FOTO: Gilberto Farias

A violência sofrida por eles é constante, o que fica evidente nos dados que mostra Alagoas como o estado que mais mata essa população e só este ano 40 moradores de rua foram assassinadas.

As agressões ocorrem diariamente, como conta Aneliza Lima da Silva, de 23 anos. "Essa semana, eu e meu marido fomos agredidos, só porque ele não queria sair da praça, que é um local público. Um coronel algemou meu marido e levou para dentro do prédio da Assembleia. Só o soltaram quando um policial chegou e conversou com o homem. Além de também me agredirem, com chutes e socos", disse a esposa de Carlos.

De acordo com uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Maceió tem cerca de 7 mil pessoas em situação de rua. E o município conta apenas com um albergue para fornecer assistência básica. "Essas pessoas são marginalizadas, vistas como ruins, eles não estão nas ruas por vontade própria, existe uma história de vida por trás de cada um, por isso eu luto todos os dias pelos direitos deles", desabafou o coordenador do movimento, Rafael Machado.

Café da Manhã de Natal

O café da manhã começou a ser servido pelos voluntários por volta das 8h. Os moradores de rua também receberam kist de higiene pessoal e roupas limpas e puderam tomar banho, com o projeto "Banho Solidário".

Para o período da tarde, está programado um almoço e uma pequena caminhada pela praça, com cartazes confeccionados por eles, em um manifesto contra a violência.

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