
A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas vai acompanhar o caso do gari Lucas Gouveia, de 27 anos, que morreu atropelado por caminhão de lixo, na Avenida Humberto Mendes, no bairro Poço, em Maceió, nessa segunda-feira (15). A Polícia Civil já investiga o caso e deve ouvir novas testemunhas nesta sexta (19).
O jovem de 27 anos era pai de uma menina e morava com a mãe e a irmã, no Conjunto Osman Loureiro, na parte alta da capital. Ele divulgava, nas redes sociais, a rotina de trabalho e atuava com esta equipe de garis há 15 dias.
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De acordo com o Superintendente Regional do Trabalho, Cícero Filho, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/AL) agirá com rigor e seguirá todos os procedimentos previstos na legislação. Assim, os Auditores Fiscais do Trabalho devem ir até a sede da empresa para notificá-la, estabelecendo itens e prazos a serem cumpridos.
Filho também destacou que, ao final dos trabalhos, mediante um processo administrativo com direito à defesa, a empresa poderá ser autuada e multada. "Emitiremos um relatório que poderá servir como base para procedimentos e ações do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Polícia Civil, INSS e outros órgãos competentes", finalizou.
As informações iniciais apontam que Lucas foi atingido no momento em que estava atrás do caminhão de lixo. O motorista realizava uma manobra para entrar na via principal.
“Ele [motorista em depoimento] disse que o Lucas entrou na cabine de comando para pegar um cigarro e que, depois, não viu o que aconteceu”, revelou o delegado, que completou: “Precisamos saber tudo o que aconteceu, incluindo o motivo de as pessoas estarem entrando e saindo do caminhão em plena manobra".
*com informações da assessoria.