Mesmo com tempo chuvoso em Maceió, nesta quinta-feira (16), católicos acompanharam a Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, popularmente conhecida como Corpus Christi, que teve início na Catedral Metropolitana com a Santa Missa e culminou com a procissão.
A primeira parada da procissão foi na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, onde o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes proferiu uma benção.
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Em seguida, os féis seguiram até a Igreja Bom Jesus dos Martírios, onde o arcebispo ressaltou a obra de restauração da igreja, que inclusive tocou o sino pela primeira vez desde o começo da obra. Dom Antônio também proferiu benção para a igreja. A procissão se encerra na Praça do Centenário, no bairro do Farol.
A idosa Elza de Alcântara, 73 anos, mora no bairro de Bebedouro, em Maceió. Ela conta que há 38 anos participa da procissão e nunca deixou de vir em nenhum ano. A fé é maior que tudo, relata a senhora, que participa sempre descalça de todo o trajeto. Ela conta que o motivo de vir descalça é para pagar uma promessa, pois tinha dores fortes e após a promessa nunca mais sentiu as dores.
A procissão de Corpus Christi é conhecida pelos tradicionais tapetes que os fiéis fazem. Em Maceió, eles foram estendidos pela rua do Sol, no Centro. Poucos minutos antes da procissão os jovens davam os últimos retoques nos tapetes. Imagens de santos, mensagens, os tapetes expressavam a fé de cada grupo.
Dom Antônio Muniz Fernandes, arcebispo metropolitano, tem recordado constantemente que devido ao tempo pandêmico, a Igreja continua com os cuidados, pois a vida vem em primeiro lugar. Portanto, recomendou o uso de máscara especialmente aos que possuem comorbidades.
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