Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) seguem ocupando, na tarde desta quarta-feira (2), parte da Avenida Fernandes Lima, em frente ao 59º Batalhão do Exército, no bairro Farol, em Maceió. Este é o terceiro dia seguido de protestos e não há previsão de término.
No local, o que podia se ver era uma grande estrutura, que foi montada pelo grupo, no canteiro central. Lá, por exemplo, quem passava podia ver um longo espaço tomado pelo movimento, com tendas armadas, redes de dormir e até banheiros químicos, além de um mini trio-elétrico.
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Apesar disso, embora haja muita gente no local, dos dois lados da avenida, o trânsito não está totalmente interditado. Na verdade, encontra-se lento, uma vez que há veículos estacionados na faixa que fica ao lado o canteiro, causando a interdição deste lado da pista.
Os motoristas quem passam no local podem observar uma maior lentidão no trânsito nas proximidades do Quartel do Exército. Na direção de quem vem da parte alta para o Farol/Centro, começa um pouco depois do cruzamento da Avenida Rotary com a Fernandes Lima. Já na direção de quem vai para a parte alta da cidade, o aperto no trânsito inicia um pouco antes da esquina onde tem o muro do quartel.
Segundo o subtenente Rômulo, da Polícia Militar, a estimativa é que cerca de 5 mil pessoas estão no local. "A mobilização está tranquila. As pessoas estão organizadas, ordeiras, sem nenhum problema e também sem nenhuma ação partidária”, disse.
Questionado sobre o fim da manifestação, ele respondeu: “Não, não tem previsão não para terminar. Pelo menos não foi passado nada para nós com relação ao término”.
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Manifestações acontecem na Avenida Fernandes Lima | -
Manifestações acontecem na Avenida Fernandes Lima | -
Manifestações acontecem na Avenida Fernandes Lima |
Já o servidor público federal aposentado Marcos Maranhão, declarou que a manifestação "seja muito boa e válida". "Não é verdade o que a eleição mostrou. Eu tenho certeza que nós ganhamos no primeiro turno. Então, a gente está aqui para lutar pelo Brasil, pela nossa família, pelos nossos filhos, para que tenha um Brasil melhor. E para mim mesmo, também, que eu já estou numa idade bem avançada e eu quero ter uma paz, sossego, viver bem o resto de minha vida”.
Ele ainda disse que participa do protesto desde o primeiro dia. “Não tem previsão para acabar. A gente só para quando o Exército tomar conta. Só para desse jeito”, afirmou o aposentado.
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