Mais 1.918 imóveis devem ser desocupados nos bairros de Maceió que sofrem com o afundamento de solo provocado pela mineração. Um relatório técnico enviado pela Defesa Civil e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) embasa a recomendação.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (15), a Força-tarefa, que é composta pela Defensoria Pública do Estado (DPE/AL), Ministério Público do Estado (MPE/AL), Defensoria Pública da União (DPU) e Ministério Público Federal (MPF), informou que recebeu um mapa da região a ser desocupada, com 1.485 imóveis localizados nos bairros do Pinheiro e Bebedouro, 120 no Mutange e 313 no Bom Parto.
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Segundo o relatório, o fato ocorre devido ao constante movimento do solo causado pela mineração. A Força-tarefa informou que já comunicou a empresa Braskem para a adoção de imediatas providências, que se adeque celeremente à situação apresentada, adotando medidas pertinentes para garantir a segurança dos moradores dessa nova área de criticidade, bem como para a Defesa Civil adotar as providências que lhe couberem.
Ainda de acordo com a nota, a situação também será levada ao judiciário, na ação civil pública interposta no mês de abril de 2019, para que o juiz adote as providências necessárias.
As autoridades afirmaram a Defesa Civil de Maceió divulgará, o mais breve possível, detalhes do novo mapa. Por fim, a Força-tarefa alertou a população que é extremamente indispensável se retirar do local de risco para garantir a própria segurança, como consta no relatório da CPRM.