A mãe da motorista por aplicativo Amanda Pereira, de 27 anos, se encontra no Instituto Médico Legal (IML), no Tabuleiro do Martins, Maceió, onde aguarda a liberação do corpo da filha, morta após aceitar uma corrida de Rio Largo para Marechal Deodoro, nessa segunda-feira (15).
Bastante abalada, Valdice Amâncio contou à Gazetaweb que a filha chegou a avisar, em um grupo no WhatsApp, que havia pego uma corrida suspeita e que colegas monitorassem a rota da viagem. Entretanto, amigos de profissão e o marido da jovem perderam o contato com ela, sendo Amanda encontrada morta horas depois, no bairro do Benedito Bentes.
Ainda foram levados o aparelho celular da vítima, o step e o som do carro, segundo familiares. O veículo, no entanto, foi localizado abandonado na Cidade Universitária.
“Só quem conhecia a Amanda sabe como ela era. Nunca teve inimizades. Ela não teve filhos, mas tinha três cachorros que ela tratava como criança. Não podia ver um animal na rua que queria pegar para criar. Sei que ela está ao lado de Deus, mas tiraram a coisa que ela mais amava: a vida”, disse Valdice.
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Valcide foi quem incentivou a filha a participar do grupo de WhatsApp que monitora as corridas dos motoristas. “Ela me ligou pra dizer que tinha pego a corrida e que, depois, iria ficar comigo no hospital, pois eu estava internada. Passou um tempo e eu tentei ligar para ela, mas ela não atendeu”, completou a mãe da jovem.
Amanda Pereira era formada em Engenharia Civil e Segurança do Trabalho. Segundo a mãe da jovem, Amanda trabalhava como motorista por aplicativo há seis anos.
O sepultamento dela acontece às 16 horas, no Parque das Flores, na Avenida Durval de Góes Monteiro, Maceió.
A motivação para o crime segue sendo apurada. O delegado Rodrigo Sarmento investiga o caso, segundo informou a assessoria da Polícia Civil (PC).
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