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"Maceió tá afundando" aparece entre os 10 assuntos mais comentados do Twitter

Influenciador alagoano Álvaro produziu um vídeo sobre o afundamento dos bairros da capital alagoana, dando repercussão nacional ao caso

O youtuber e influenciador alagoano Álvaro produziu um vídeo, nesta quinta-feira (29), por meio da plataforma Tik Tok, apresentando as consequências do afundamento do solo nos bairros de Maceió, que foi descoberta a partir do tremor de terra de 3,4 graus na escala Richter, na região do Pinheiro, em março de 2018. Com o vídeo, o caso começou a ganhar mais repercussão, aparecendo entre os 10 assuntos mais comentados do Twitter.

Com narração e imagens, o intuito do vídeo é chamar atenção para a alta probabilidade de ocorrer um dos maiores desastres socioambientais na capital alagoana.

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Veja o vídeo completo de Álvaro:

O influenciador alagoano voltou ao assunto para chamar atenção para um problema ainda maior: existem outros bairros de Maceió sofrendo com as consequências da exploração. No vídeo, ele cita o bairro do Farol, que é um dos maiores e mais conhecidos, onde está localizada uma das avenidas mais importantes da capital: a Avenida Fernandes Lima.

Além disso, ele diz que a empresa responsável pela mineração, a Braskem, está em falta com o pagamento da indenização aos moradores que precisaram sair de suas residências e relata que ainda há pessoas morando na região, pois não tem para onde ir.

"Minha vó é do bairro de lá [Pinheiro], a casa que eu cresci é de lá. Inclusive meu avô continua morando lá...", comentou Álvaro, falando sobre a sua relação pessoal com um dos bairros afetados.

Em seguida, o influencer mostra imagens da região, afirmando que "tá virando um bairro fantasma". Nos muros das casa, ainda há mensagens de protesto.


			
				"Maceió tá afundando" aparece entre os 10 assuntos mais comentados do Twitter
Mensagens de protesto. Reprodução/Twitter

Abaixo tem publicações de outras pessoas que também explicam o que está ocorrendo:

Relembre o caso:

Na manhã do dia 3 de março de 2018, moradores ficaram desesperados ao sentir tremor de 3.4 na escala Rischer. O abalo sísmico foi sentido nos bairros do Pinheiro, Serraria, Farol, Bebedouro, Jatiúca e Cruz das Almas. O tremor ocorreu após fortes chuvas terem atingido a capital alagoana, no entanto diversos imóveis da região do Pinheiro apresentaram rachaduras nas estruturas de suas residências, o que fizeram com que eles deixasse a localidade.

O caso ganhou atenção nacional e, após investigações, que duraram quase um ano após o tremor, veio a público um documento do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), empresa pública ligada ao Ministério das Minas e Energia, que alegava que o causador dos tremores foi a exploração inadequada de sal-gema feita pela Braskem.

Conforme o relatório, executado por mais de 50 pesquisadores, a exploração foi feita de forma inapropriada, desestruturando as cavidades subterrâneas e acarretando no afundamento do solo, além das fissuras.

Eram mais de 30.000 pessoas que moravam nos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro. A empresa foi responsabilizada e, atualmente, a maior parte das famílias residentes na localidade foram obrigadas a deixarem suas casas.

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