Em um ano e meio, a capital alagoana diagnosticou quase 150 novos casos de hanseníase, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Em 2019, quarenta pessoas foram confirmadas com a patologia, que ainda envolve estigma e preconceito, apesar do tratamento possibilitar a cura e evitar sequelas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que o Brasil é o segundo país com o maior número de novos casos detectados da doença a cada ano, atrás apenas da Índia, e que em 2018 foram quase 29 mil registros.
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O Programa Municipal de Controle da Hanseníase da Prefeitura de Maceió acompanha os casos e, esta semana, promove capacitação sobre diagnóstico e manejo clínico da hanseníase. Ela provoca alterações na pele e nos nervos periféricos, podendo ocasionar, em alguns casos, lesões neurais, o que gera níveis de incapacidade física.
O Ministério da Saúde alerta que a hanseníase é uma doença crônica que pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. É transmitida pelas vias aéreas superiores (tosse ou espirro), por meio do convívio próximo e prolongado com uma pessoa sem tratamento.