O painel de informações interativas sobre a pandemia da Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) – que acompanha a evolução da Covid-19 em Alagoas – mostra que Maceió concentra 44% das mortes pelo coronavírus desde o fim de março de 2020, quando o primeiro óbito foi confirmado. O percentual significa que dos 7.125 óbitos ocorridos no Estado, 3.162 foram na capital alagoana.
Ainda segundo o painel da Seplag, Arapiraca, Rio Largo, Palmeira dos Índios, Delmiro Gouveia e Marechal Deodoro são os cinco municípios alagoanos com mais mortes causadas pela Covid-19 desde que foi decretada a pandemia pelo novo coronavírus. Eles registraram, na sequência, 580; 194; 183; 149 e 131 vítimas. Juntos, tiveram pouco mais de 1,2 mil óbitos.
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Quando avaliada as cidades com mais óbitos por cem mil habitantes as três primeiras são Satuba, Maceió e Delmiro Gouveia, respectivamente, com 318,1; 310,3 e 286,4, segundo os dados da Seplag publicados até a última quinta-feira (6). Das mais 7,1 mil vítimas que não resistiram à Covid-19 em Alagoas, as faixas mais afetadas são de 60 a 79 anos, com mais de 3,2 mil idosos. Desse intervalo, o coronavírus mais entre 70 a 79 anos, 1.659 pessoas.
A Covid é mais agressiva com aqueles que têm comorbidades, especialmente idosos, mas também matou muitas crianças: foram 47 meninos e meninas até nove anos. De dez a 19 foram 35. Em Arapiraca, segundo município alagoano com mais óbitos, cinco crianças tinham até 9 anos; de 70 a 79 anos, foram 144 mortos. Na outra ponta, as cidades alagoanas que menos mortes tiveram são Jacuípe, Jaramataia e Mar Vermelha, cada uma com três vítimas e Pindoba, com três. Em relação ao número de casos confirmados da doença, a faixa dos 30 aos 39 anos foi a mais afetada e concentrou quase 75 mil infecções pelo coronavírus, na sequência vem de 40 a 49 anos, com 64,9 mil infectados.