De acordo com ele, todos os anos as comemorações sofrem dificuldades do Governo do Estado, quando o que eles pedem é por respeito e ajuda para deixar o ambiente das rodas mais seguras, principalmente durante a pandemia. "Eu sempre trago cerca de 100 pessoas, mas devido ao Corona Vírus, as pessoas mais idosas e as mais novas com riscos ficaram, trouxemos apenas metade".
Já para Maria Cícera, de 60 anos, que veio de Murici para Maceió apenas para a comemoração, a festa é a representação de saúde, felicidade e paz. É a minha mãe [Iemanjá]", afirmou.
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Durante os últimos 17 anos, ela trouxe suas duas filhas, Maria, de 45 anos, e Maria José, de 44 anos, e ensinou a importância desse dia para sua identidade. Assim como a mãe, Maria José passou a tradição para sua filha de 14 anos, que também dança nas rodas. Com a família vieram cerca de 30 pessoas.
Para Vânia Santos, de 50 anos, que nasceu em Maceió e, nos últimos 10 anos não perde a comemoração, a homenagem à Deusa das águas faz parte da cidade, representando a harmonia e gostaria que existisse mais respeito para os umbandistas durante o momento.
Ao final do dia, jangadas, com oferendas e flores serão jogadas ao mar, para agradar Iemanjá.