Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > MACEIÓ

Maceió: Briga na Justiça pode afetar cofres e marcar 15 anos sem licitação

Empresa contratada para fazer a coleta de lixo traria economia de R$ 20 mi, mas contrato foi cancelado pela Justiça

Há quase dois meses, uma crise jurídica entre as empresas M Construções Serviço Ltda, Naturalle Tratamento de Resíduos Ltda e a Prefeitura de Maceió ocorre na Justiça de Alagoas para saber quem vai assumir a coleta de lixo em Maceió, que é uma das últimas capitais do Brasil sem licitação para a prestação do serviço.

A briga pode comprometer a arrecadação do Município, já que o contrato firmado com após licitação a M Construções Serviço Ltda, com participação do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), geraria uma economia de R$ 20 milhões. No entanto, este mesmo contrato foi ameaçado no início de agosto pela Naturalle, que ingressou na Justiça, com uma apelação para voltar a atuar de forma precária - sem licitação.

Leia também

O pedido foi acatado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), que cancelou o contrato de serviço da empresa M Construções Serviço Ltda e ordenou que a Naturelle Tratamento de Resíduos Ltda fosse colocada no processo licitatório em até dez dias.

Na última decisão do caso, o desembargador Tutmes Airan afirmou que não é possível prever uma lesão na economia pelo valor global, com a adição de 20 milhões para o erário de Maceió. Além disso ele alegou que a M Construções Serviço Ltda, que conseguiu a licitação por apresentar o menor preço, poderia "gerar prejuízo no futuro". Com isso, a defesa da empresa entrou com um mandado de segurança, que está com o Desembargador Alcides Gusmão da Silva.

A empresa baiana tenta driblar normas do judiciário e usa artimanhas para continuar trazendo enormes prejuízos à Prefeitura de Maceió, que chegou a comunicar que vai tentar reverter a decisão do TJ/AL. A administração do prefeito Rui Palmeira (sem partido) informou que a empresa contratada após processo licitatório teve os dispositivos legais e determinações dos Ministérios Públicos Estadual (MPE), Ministério Público de Contas (MPC), do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do próprio Judiciário observados.

A trama jurídica somente aumenta a expectativa da Prefeitura de Maceió em fechar uma licitação de coleta de lixo após quase 15 anos de prestação de serviço irregular. A última licitação na capital alagoana foi feita no primeiro mandato de Cícero Almeida como prefeito, em 2004.

HISTÓRICO

Para concorrer ao "Lote 1", duas empresas se habilitaram no processo. A "Naturalle" e a "MB Limpeza Urbana". Mas a comissão de licitação inabilitou, de forma inexplicável, a MB Limpeza Urbana. E, depois de ter o recurso administrativo negado, a MB recorreu à Justiça, que optou por manter a licitação.

Por ordem judicial, a licitação foi realizada no dia 27 de setembro. Após abertura dos envelopes com propostas referentes ao "Lote 1", foram constatados os seguintes valores:

- A empresa Naturalle apresentou proposta de R$ 129.597.511,62 (cento e vinte e nove milhões, quinhentos e noventa e sete mil, quinhentos e onze reais e sessenta e dois centavos).

- A empresa MB Limpeza Urbana apresentou proposta no valor de R$ 111.516.810,72 (cento e onze milhões, quinhentos e dezesseis mil, oitocentos e dez reais e setenta e dois centavos), quase 20 milhões de reais a menos do que a concorrente.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas