O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) realizou, nesta segunda-feira (30), a coleta de água na região da Mina 18, no Mutange, que colapsou em dezembro de 2023, após o possível aparecimento de uma mancha de óleo, captada por drone e divulgada nas redes sociais. Um relatório com os resultados deve ser divulgado em até 10 dias.
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) também fará uma coleta, que será realizada na próxima quarta-feira (2). As amostras serão analisadas e enviadas aos órgãos responsáveis.
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A mancha apareceu em imagens divulgadas pelo canal "Ewerton Drone MCZ" no YouTube, nesse domingo (29). Ewerton faz vídeos do local a cada dois dias e já conta com 142 atualizações desde o colapso.
Por meio de nota, a Defesa Civil de Maceió negou que a mancha seja de solução ou corpo estranho, ressaltando que os equipamentos de monitoramento não registraram nenhuma movimentação na região da Mina 18 e que, por isso, não há necessidade de alerta.
O órgão afirma que a área é monitorada continuamente e que a inspeção no local foi realizada, também no domingo, pela Marinha do Brasil.
A Mina 18 da Braskem, localizada no bairro do Mutange, sofreu o colapso no dia 10 de dezembro do ano passado, às 13h15. A situação está relacionada ao afundamento do solo que atinge cinco bairros da capital alagoana.
Abelardo Nobre, coordenador da Defesa Civil Municipal, falou sobre o monitoramento: “Com relação ao nosso monitoramento físico da área, da superfície e do solo, não foram registradas alterações que justifiquem qualquer alerta."
“É algo já previsto [o aparecimento de manchas] para aquela região, que é estável. Tanto o IMA quanto a Ufal e a própria Braskem estão coletando água para realizar os devidos estudos, e os resultados serão disponibilizados”, finalizou.
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