O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) decretou, nessa terça-feira (06), que os servidores em greve do Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran-AL) mantenham ao menos 50% dos serviços funcionando. A paralisação já dura uma semana, e a pauta de reivindicações contempla três pontos: realização de concurso público para 210 vagas; aprovação de um plano cargos carreiras; e respeito à autonomia administrativa e financeira da autarquia.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran de Alagoas (Sinsdal), Roberto Martins, uma reunião na sede da Assembleia Legislativa de Alagoas, nesta quinta-feira (08), decidirá quais serviços voltarão a funcionar.
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"Estamos convocando desde a tarde de ontem servidores do interior e da capital para a reunião que acontecerá amanhã. Vamos apreciar a decisão do desembargador Tutmés Airan para, a partir de uma orientação jurídica, apelar para que haja um entendimento acerca da legalidade da greve", explicou Roberto.
Ainda segundo o presidente do sindicato, o movimento grevista, considerado legal até aqui, só teria condições de garantir 30% dos serviços. "É por isso que, com a devida orientação, vamos apelar para derrubar a liminar que determinou o funcionamento de 50% dos serviços do Detran", emendou o sindicalista, reforçando que o encontro marcado para esta quinta também servirá para dirimir dúvidas sobre o alcance da decisão judicial.
"Já que foi decidido que 50% dos serviços devem funcionar, temos de saber quais os serviços essenciais devem ser retomados. Não queremos complicação com a Justiça. Queremos apenas que tudo seja resolvido e que a greve tenha um fim", ressaltou.