Uma explosão de cores tomou conta das Avenidas Doutor Antônio Gouveia e Sílvio Viana durante a realização do Pinto da Madrugada, na manhã deste sábado (30). Em 2016, é o 17º ano que o bloco arrasta uma multidão pelas ruas da capital durante as prévias. Com muito frevo no pé e a alegria estampada no rosto, milhares de foliões colocaram seus blocos nas ruas em clima de muita festa, nesta prévia que é reconhecidamente a maior do Brasil.
Os organizadores do Pinto da Madrugada estimam que mais de 100 mil foliões passaram pela avenida. Fantasiado, o público mostrou muita inspiração na tradicional festa que antecede o carnaval em Alagoas. O turista baiano, Célio Ferreira, de 60 anos, disse que, em 2016, é o sexto ano consecutivo que ele vem a Maceió. Segundo Ferreira, a cada ano que passa o bloco melhora de forma considerável.
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"Venho direto de Salvador, conhecida como a capital do Carnaval, para prestigiar o tradicional Pinto da madrugada. Todo ano só melhora e quero voltar outras vezes a Alagoas, se Deus quiser. A cidade de Maceió está de parabéns por preparar uma festa tão bonita quanto essa", disse o baiano.
Como esse ano houve uma redução nos repasses realizados pela Prefeitura de Maceió, em virtude da crise econômica, o bloco do Pinto da Madrugada reduziu a tradicional estrutura que é ofertada para os foliões. Neste ano, como resultado da redução de repasse, apenas dez orquestras de frevo fizeram a alegria dos foliões.
Com bastante animação e frevo no pé, as advogadas Rita Borges e Josefa Amorim revelaram que se fazem presente no bloco desde a primeira edição, há 17 anos. Segundo eles, o ponto alto da festa é a alegria das marchinhas, como também a segurança.
"Todos os anos estamos aqui pulando, cantando e dançando um bom frevo. Tudo sempre na paz e alegria. A Polícia Militar sempre nos trazendo segurança. Nunca vimos brigas e espero que continue assim. Só alegria", frisou Josefa.
Público
Um dos organizadores do Pinto da Madrugada, Braga Lira, enalteceu o trabalho do governador em apoiar os blocos e declarou que o evento só foi possível em virtude do apoio do Poder Executivo. Para o governador Renan Filho, o estado não fez mais do que sua obrigação ao destinar cerca de R$ 180 mil para o evento.