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Falta de legista faz IML acumular mais de 20 corpos desde sexta-feira

Familiares estão revoltados com a demora na liberação dos corpos e denunciam descaso

Mais de 20 corpos estão amontoados no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió à espera da necropsia ou autópsia, para posterior liberação e sepultamento por familiares. A demora revolta os parentes que hoje à tarde denunciaram falta de respeito e humanização, já que não recebem informações oficiais sobre o que está ocorrendo. Algumas famílias estão se revezando para ficar à espera da liberação do corpo desde a última sexta-feira.

A reportagem da Gazetaweb conseguiu ouvir um funcionário e ele esclareceu que a demora na libração dos corpos deve-se ao pequeno número de profissionais médicos legistas. Hoje, por exemplo, apenas um médico estava no plantão para atender à grande demanda. Pela manhã foram liberados quatro corpos e havia previsão de outros três deixarem o IML à tarde. O funcionário, no entanto, não previa horário e nem o nome de quem seria liberado para sepultamento.

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Os corpos, segundo ele, estão nas geladeiras para serem submetidos a uma série de exames visando determinar as circunstâncias em que se deu o óbito. Segundo informe do IML, no site oficial do Estado, não há regra que possibilite preestabelecer um tempo certo de duração desses exames.


			
				Falta de legista faz IML acumular mais de 20 corpos desde sexta-feira
FOTO: Tâmara Albuquerque

O corpo de Reginaldo Borges dos Santos, que faleceu após o choque de sua moto com um cavalo numa estrada da cidade de Murici, na última sexta-feira, deu entrada no IML na madrugada do sábado. Desde então, familiares aguardam na recepção do IML por informações sobre a liberação do corpo. Ontem à tarde os parentes estavam revoltados com a demora e diziam que a família já estava reunida em União dos Palmares, com tudo pronto para o sepultamento.

O senhor José Alcides estava na recepção apertada e quente do IML aguardando a liberação dos corpos de dois parentes. Rosa Maria dos Santos e Maciel dos Santos morreram em acidentes de trânsito no sábado à noite, no interior. Até ontem à tarde, seu Alcides e o marido de Rosa,  não sabiam dizer quando poderiam levar o corpo da mulher para casa.

"Isso é um descaso com a gente. Além da dor de perder um parente, a gente tem que passar por esse constrangimento, esperar um, dois dias para levar o corpo, que já tá fedendo, pra casa. Isso é absurdo. Como pode um médico apenas dar conta da liberação de todos esses corpos? Tem gente aqui que vai passar a semana para enterrar o parente", reclamou seu Alcides.

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