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Entenda como é o funcionamento do aterro sanitário de Maceió

Central de Tratamento de Resíduos de Maceió (CTR) substituiu antigo lixão de Cruz das Almas que funcionou durante 40 anos

Popularmente conhecida como Aterro Sanitário, a Central de Tratamento de Resíduos de Maceió (CTR) entrou em operação no mês de abril de 2010, no mesmo ano em que houve o encerramento das atividades do antigo lixão, no bairro de Cruz das Almas, que funcionou por 40 anos com a disposição de resíduos a céu aberto e sem qualquer tratamento ambiental. Referência nacional, a CTR da capital é de responsabilidade da Prefeitura de Maceió e é operada por meio de concessão pública pela V2 Ambiental, uma empresa do Grupo Estre.

Situada no Benedito Bentes, a CTR permitiu o encerramento do lixão em Cruz das Almas e tem gerado mais de 150 empregos diretos e indiretos na região onde funciona. O local possui células e áreas separadas para o recebimento de resíduos domiciliares, animais mortos, resíduos da construção civil e poda, estes dois últimos sendo reciclados para reutilização na própria capital. As células são equipadas por drenos de gás, que são queimados pra minimizar os impactos ambientais, e por drenos para encaminhar o chorume, proveniente da decomposição da matéria orgânica, até a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)

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Como ente concessor e dentro de suas obrigações legais, a Prefeitura mantém uma fiscalização diária na CTR para que a operação ocorra em conformidade com o contrato e em respeito aos parâmetros ambientais. Este acompanhamento é feito por dois órgãos municipais: pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), que legalmente é o órgão licenciador da CTR e responsável pelo monitoramento ambiental, e pela Superintendência de Desenvolvimento Sustentável (Sudes), que é titular do contrato para operação do equipamento público.

No local, tecnologias de ponta são utilizadas para o tratamento de resíduos, a exemplo do chorume gerado a partir da decomposição da matéria orgânica presente nos resíduos coletados porta a porta, nas residências de Maceió. A ETE utiliza tratamentos biológicos, físico-químicos e nanotecnologia para transformar o chorume em água de reuso.

Hoje, cerca de 60% do chorume gerado na CTR é tratado na ETE e os 40% restantes seguem para tratamento externo, por meio de empresas terceirizadas que possuem todas as documentações e autorizações ambientais necessárias e previstas por lei. A meta é que a ETE atenda 100% do chorume gerado. Para este ano, a meta é alcançar 70% de tratamento dentro da própria CTR.

Após ser canalizado nas células de aterro sanitário - locais onde são dispostos os resíduos coletados na cidade, o chorume é direcionado para as lagoas, que são diariamente inspecionadas. Na última semana, uma comitiva do Ministério Público do Estado e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) esteve no local para uma vistoria técnica. Após avaliação, engenheiros da Semarh descartaram qualquer tipo de instabilidade nas lagoas, que estão seguras e com nível normal. A avaliação também foi validada pelo MPE.

Outra situação descartada também foi o risco de desabamento dos taludes da CTR, algo que vem sendo divulgado em redes sociais com imagens e informações que não coincidem com a situação atual.

Em relação ao licenciamento da V2 Ambiental, a renovação foi solicitada no período legal - 120 dias antes do vencimento da licença anterior. O processo está em fase final de tramitação na Sedet, que aguarda o envio de documentações adicionais por parte da concessionária.

Toda a operação da CTR é acompanhada por fiscais que trabalham diuturnamente no local, além da emissão de relatórios técnicos mensais, que reúne as informações e atividades realizadas, apresentam monitoramentos ambientais com periodicidade mensal, trimestral, quadrimestral e anual, a depender do monitoramento, com análises de recursos hídricos superficiais e subterrâneos, da estação de tratamento, do gás e da qualidade do ar. Estes documentos são disponibilizados aos órgãos fiscalizadores sempre que solicitados, tanto pela Prefeitura, que os recebe para acompanhamento de dados e fiscalização, quando pela própria V2 Ambiental.

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