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Delegada é designada para investigar ameaças contra pastora que celebrou casamento homoafetivo em Maceió

Pastora Odja Barros foi ameaçada de morte nas redes sociais; polícia tenta identificar autor

A Polícia Civil de Alagoas designou a delegada Luci Mônica para assumir as investigações referentes às ameaças sofridas pela pastora Odja Barros, da Igreja Batista de Maceió, que foi alvo de graves ameaças feitas por meio das redes sociais após a celebração religiosa de um casamento homoafetivo. Odja, acompanhada do esposo, que também é pastor, esteve na Delegacia Geral de Polícia Civil nesta quarta-feira (15) para tratar do assunto. Um pedido de segurança individualizado está sendo encaminhado ao Conselho de Segurança (Conseg) para garantir a proteção da pastora e de seus familiares.

A polícia informou que as investigações já começaram e que o inquérito está 90% concluído. O objetivo é encontrar o autor das ameaças virtuais para que ele responda pelo crime. Nas mensagens enviadas à pastora, um homem, que diz ser religioso, a ameaça de morte e chega a dizer que vai atirar na cabeça dela. Ele também chegou a enviar uma foto de uma arma ao lado da Bíblia.

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Encontro na delegacia contou com a presença de representantes do MPAL e da Secretaria da Mulher
Encontro na delegacia contou com a presença de representantes do MPAL e da Secretaria da Mulher | Foto: Clariza Santos

“É uma violência simbólica que precisa ser enfrentada porque é como se não tivéssemos direito de ser uma comunidade que afirma, que acolhe. Desde ontem tenho sentido como é a vida diária dos casais LGBTs, que querem assumir sua vida, seu amor. Se tá difícil pra mim, que tenho privilégios, imagine para quem está vulnerável, para quem é desse grupo”, afirmou Odja Barros durante reunião com o delegado-geral Carlos Reis, o promotor Alexandre Magno, do MPAL, e representantes da Secretaria da Mulher.

Ela conta estar sendo amparada pela comunidade da igreja neste momento difícil e conta que a celebração do casamento foi feita em nome da Igreja, sim. “Estamos lutando porque a comunidade nos protege e nos sustenta nesse momento. Eu não realizei um casamento em meu nome, fiz um casamento em nome da Igreja, e é essa Igreja que, nesse momento, tá me dando legitimidade e diz ‘pode ir lá que nós estamos te auxiliando’. Existem muitas pastoras, amigas minhas, que não podem fazer e não possuem essa autonomia. Essa autonomia é cara e nos garante ter força”, destacou a pastora.

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