Após 24 horas do incêndio ocorrido em uma armazém pertencente à Mega Frios, situado no Mercado da Produção, na Levada, em Maceió, ainda há focos do fogo iniciado nessa quinta-feira, segundo informou o Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Ninguém se feriu. Contudo, de acordo com o advogado da empresa, o proprietário do estabelecimento não possui seguro.
De acordo com João Paulo Militão, as chamas destruíram completamente o local, restando, apenas, alguns produtos alimentícios. ÀGazetaweb, ele fez um apelo ao secretário de Segurança Pública, no sentido de que uma guarnição do 1º Batalhão siga no local do sinistro, a fim de se evitar saques durante a transferência dos produtos.
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"É um apelo que fazemos ao gestor para que militares fiquem a postos neste local, Afinal, vários alimentos já foram levados em meio à confusão na tarde de ontem. Cerca de noventa por cento de toda a mercadoria foi perdida, incluindo o material de escritório", disse o advogado.
Ainda segundo o advogado, o estabelecimento não possui seguro e o prejuízo foi grande; porém, a defesa não informou o valor. A reportagem ligou para o escritório de advocacia, mas ninguém atendeu às ligações.
Perícia
O armazém e a fachada foram isolados pelo Corpo de Bombeiros, que iniciou o trabalho de perícia para se chegar à causa do sinistro. O resultado do laudo sai dentro de 30 dias, prazo que pode ser prorrogado por mais 15. "Registramos tudo por meio de fotos, que serão analisadas na investigação. O resultado sairá em breve", disse o capitão Martiniano.
O incêndio
O incêndio de grandes proporções foi registradona tarde de ontem. Parte do teto do estabelecimento desabou devido às chamas, enquanto populares chegaram a saquear parte da mercadoria, com a polícia tendo sido acionada para conter a ação dos vândalos.
Segundo testemunhas, o fogo começou na parte de trás do galpão, por volta de 13h30, alastrando-se rapidamente pelo local.
Inicialmente, havia uma preocupação por parte do Corpo de Bombeiros quanto à possibilidade de as chamas atingirem um galpão vizinho ao local onde o incêndio teve início, o que não se concretizou. "Fizemos o possível para controlar as chamas, já que fogo em armazém é sempre complicado", disse o major CB Rômulo Guedes.
A dona do estabelecimento, Iara Maria, relatou que estava em horário de almoço quando soube do sinistro. "Só foi o tempo de eu chegar em casa para receber a informação por telefone".