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Consumidora de Maceió afirma ter achado rato em molho de tomate

Corpo do bicho caiu em panela durante preparo de prato

A atendente Maria Henrique Portela Batista, moradora do bairro do Jacintinho, em Maceió, tomou um susto depois que a irmã e a sobrinha dela abriram a embalagem de um molho de tomate, comprado em um supermercado da capital, e encontraram um rato misturado ao conteúdo. Ela procurou a Defensoria Pública do Estado e está reunindo as provas suficientes para ingressar com uma ação judicial de indenização, com o intuito de reparar o constrangimento que a família passou.

A consumidora informa que o produto da marca Quero foi adquirido ao preço de R$ 1,59 (a unidade), junto com outros itens, no dia 18 de abril. No entanto, somente foi aberto no início da semana passada pela jovem Vandréia Santos, sobrinha dela, para o preparo de macarrão. Ela comeu normalmente e não teve reações. Como não utilizou tudo, guardou a sobra na geladeira. Dois dias depois, foi a vez da irmã de Maria Henrique usar o molho. Foi quando percebeu que havia algo estranho.

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"Quando pegou a embalagem sentiu já uma diferença quando tentou despejar o molho na panela. Pelo pequeno furo que a minha sobrinha fez, ficou difícil passar. Ela achou que era pedaços grandes de tomates. Quando forçou a saída, o rato morto caiu na panela", relata.

Ela conta que o espanto foi grande por ter encontrado o bicho. A primeira providência que tomaram foi levar Vandréia para o Hospital Geral do Estado (HGE) para fazer exames específicos de leptospirose. O resultado deu negativo, para alívio da família. Em seguida, entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da marca Quero para cobrar providências.


				
					Consumidora de Maceió afirma ter achado rato em molho de tomate
FOTO: Felipe Brasil/Gazeta de Alagoa

"A central pediu detalhes do que aconteceu, alguns dados pessoais e, ao final da ligação, me disse que, como o produto foi aberto e já tinha passado mais de cinco dias, comunicou que não teria responsabilidade. Talvez pensaram que a gente poderia ter inventado toda esta situação", comenta.

A orientação passada pela equipe médica do HGE, que acusou a gravidade do caso, foi pedir que a família procurasse os órgãos de proteção e defesa do consumidor para notificar o caso administrativa ou juridicamente. "Fui até a Defensoria Pública e me pediram para retornar amanhã [hoje] para levar tudo o que tenho sobre o fato, como fotos, o produto em si e a nota fiscal do supermercado. Quero fazer até um alerta para que a população tenha cuidado ao utilizar estes produtos. Outra questão é que o lote deste molho pode estar contaminado, representando um risco à população", avalia.

A defensora pública Norma Negrão, que atendeu Maria Henrique, classificou o episódio como gravíssimo e passível de indenização. "Nesta fase, vamos reunir o máximo de provas possível para ingressar com a ação judicial. Paralelo a isto, vamos notificar a empresa Quero desta ocorrência e comunicar o fato à Vigilância Sanitária, a quem cabe fiscalizar a qualidade dos produtos vendidos aos consumidores", esclarece.

Ela destaca que é comum casos semelhantes chegarem ao conhecimento da Defensoria Pública. O caminho correto para fazer a reparação do dano é o processo com pedido de indenização.

Produção de alimentos

Em nota, a empresa Quero Alimentos esclareceu que busca a qualidade de seus produtos, que são produzidos seguindo rigorosos padrões de segurança alimentar. O processo de fabricação e envase, segundo o documento, seguem sistemas de controle que impedem a entrada de objetos estranhos nos sachês.  

Confira a nota na íntegra:

A Quero Alimentos esclarece que preza pela qualidade de seus produtos, que são feitos de acordo com rigorosos padrões de segurança alimentar, e reforça que possui em seu processo produtivo eficazes sistemas de controle que impedem a entrada de qualquer objeto estranho dentro das embalagens.   

A empresa orienta seus consumidores a ficarem atentos ao prazo de validade e conservação do produto. Conforme informado na embalagem, após aberto, o conteúdo deve ser transferido para um recipiente com tampa, conservado em geladeira e consumido em no máximo cinco dias ou congelado.

 A empresa reafirma seu total respeito, transparência e compromisso com o consumidor, com o foco constante na máxima qualidade de seus produtos, e está à disposição para esclarecer eventuais dúvidas.

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