O Procon de Maceió passou a adotar uma estratégia diferenciada para monitorar as oscilações dos preços dos combustíveis praticados nos postos da capital. Os fiscais vão acompanhar os valores mês a mês e o órgão já avisou que se encontrar disparidades em relação aos demais estados da federação, seguindo a média nacional, passará a autuar os donos dos estabelecimentos por descumprir as regras.
O superintendente do Procon em Maceió, Leandro Almeida, disse que o método adotado se faz necessário diante da nova política de preços da Petrobras. Aqui, a equipe está na responsabilidade de coletar dados no site da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e se dividir na pesquisa de campo para verificar os preços por amostragem.
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A ação nova de monitoramento começou a ser colocada em prática agora no mês de janeiro pelo órgão. Como é uma medida recente, o Procon ainda não tem o relatório parcial da oscilação dos preços e também não avaliou quais ações serão tomadas em seguida.
Nessa quinta-feira (26), maioria dos postos da capital amanheceram com o valor da gasolina comum reajustado (a média passou para R$ 4,39).
"Estamos trabalhando em cima de ações para o carnaval, mas sem deixar de lado essa questão dos combustíveis, que vinculou matéria afirmando que o aumento não condiz com o valor praticado, uma vez que também foi anunciado um decréscimo", afirmou Leandro Almeida.
Ele informou que o Procon solicitou informações do Sindicato dos Combustíveis de Alagoas e em primeiro plano alega-se que a Petrobras anuncia baixa um dia e, logo em seguida, aumenta.
O dono de posto diz que acaba comprando pelo preço maior e quando anuncia a baixa ele tem estoque do preço mais caro, ficando impossibilitado de baixar. Diz ainda que quando vai comprar da distribuidora já tá o preço maior", comenta.