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Casa de Ranquines de Maceió acolhe indígenas venezuelanos refugiados

Instituição busca voluntários para assegurar qualidade de vida dos abrigados no local; saiba como ajudar

Indígenas venezuelanos refugiados em Alagoas estão sendo abrigados na Casa de Ranquines, em Maceió, como parte do plano de acolhimento estabelecido pelo Ministério Público Federal (MPF). A instituição filantrópica começou a receber os estrangeiros e precisa de apoio para garantir a qualidade de vida dos refugiados.

O número de amparados pela Casa de Ranquines pode chegar a 300. Até agora, 95 pessoas indígenas já se encontram no local, incluindo 45 crianças. Todos os acolhidos fazem parte do grupo imigrante que fugiu da Venezuela em 2021 em busca de oportunidades, tendo em vista os problemas sociais e econômicos enfrentados pelo país vizinho.

A iniciativa de acolhimento conta com repasses financeiros dos governos municipal, estadual e federal. O projeto é provisório, com duração de seis meses, podendo ser prorrogado por até um ano. No local, os refugiados terão acesso à alimentação, assistência social, capacitação profissional, além de serviços de saúde e educação.

“Aceitamos esse desafio para acolher até 300 imigrantes, sendo 150 índios da tribo Warao. Estamos com essas duas casas, uma na ladeira da Catedral [Centro de Maceió] e outra por trás da Igreja de São Gonçalo [Farol], para acolher esse público. Isso tudo é uma novidade para todos nós”, afirma o Frei João.

Grupo terá acesso a materiais de artesanato, feitura de canoa, redes e itens que integram a cultura Warao
Grupo terá acesso a materiais de artesanato, feitura de canoa, redes e itens que integram a cultura Warao | Foto: Ailton Cruz

De acordo com o religioso, a demanda atual não é financeira, visto que a instituição receberá recursos para o acolhimento dos venezuelanos. Falta, no entanto, capital humano.

“Hoje, a nossa maior necessidade é de voluntariado, de pessoas dispostas e capacitadas para desenvolver atividades com essas pessoas. Além disso, precisamos de brinquedos para as crianças, para que elas possam se entreter. Quase metade das pessoas que já recebemos são crianças”, continua Frei João.

O local informou que precisa de voluntários das mais diversas especialidades em saúde, além de profissionais que atuem com recreação infantil e para adultos também.

Apesar de não solicitar ajuda financeira diretamente para o acolhimento dos refugiados, Frei João afirma que há diversos projetos da instituição que precisam de apoio financeiro.

Imagem ilustrativa da imagem Casa de Ranquines de Maceió acolhe indígenas venezuelanos refugiados
| Foto: Ailton Cruz

“Nossos projetos são amplos, então, quem quiser e puder ajudar, a ajuda será bem-vinda. Como todos sabem, temos a Casa no Jaraguá, que é o segundo maior albergue da América-Latina, então, todo tipo de doação é destinada exclusivamente para as pessoas que mais necessitam. Produtos de higiene e limpeza também são bem-vindos”, finaliza o frei.

Para doar, basta comparecer à sede da Casa de Ranquines, localizada na Ladeira da Catedral, no Centro de Maceió.

REFUGIADOS INDÍGENAS

A população indígena refugiada é ainda mais vulnerável, segundo entendimento do MPF. O grupo de indígenas situado em Alagoas recebe incentivos para preservar a cultura Warao, etnia a qual pertence. Na Casa de Ranquines, eles terão acesso a materiais tradicionais de artesanato, feitura de canoa, redes e de outros itens que integram a cultura do povo acolhido.

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Warao é uma etnia indígena que habita o nordeste da Venezuela e norte das guianas ocidentais. Em 2020, a ONU estimou que 49 mil pessoas indígenas dessa etnia vivem no Brasil.

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